De acordo com o artigo 5° da Constituição Federal de 1988, é dever do Estado a garantia da segurança à todos os brasileiros e estrangeiros residentes no país. Entretanto, se for aprovado a flexibilização no parte de armas, não haverá a redução na violência por não existir o controle de quem terá armas. Logo, o Estado deve propor ações educativas e a sociedade conviver sem brigas.
O Estado como figura de papel atuante na promoção da paz, deve desenvolver o pensamento crítico na população sobre a presença das armas de forma livre na sociedade. Comparando com dados de países que possuem a flexibilização do porte de armas, não se observa uma diminuição na violência. Trazendo os Estados Unidos como exemplo, ainda acontecem centenas de atentados em escolas pela facilidade com que se obtém as armas e outros artifícios dolosos. É papel do Estado, realizar ações educativas com o intuito de alertar pela presença de armas e implementar políticas públicas de segurança através das polícias.
Em relação a sociedade, devemos sempre conviver de acordo com o que rege as leis, respeitando a todos independente das nossas diferenças. Diante de conflitos, o ideal é prezar pelo diálogo e evitar o uso da força, principalmente com a auxílio das armas, para resolver uma situação. Devemos melhorar nossos costumes familiares e educar as crianças, com o objetivo que elas cresçam com valores amigáveis e buscando resolver as diferenças de maneira harmoniosa. Para isso, é necessário exemplos positivos ao seu redor, evitando um reflexo de comportamento nessas situações.
Portanto, a flexibilização no parte de armas não é a solução para a redução da violência, podendo contribuir para o aumento no número de conflitos. O Estado deve abordar outras formas para diminuir a violência, como as ações educativas, e a sociedade deve promover a cultura do diálogo para resolver os conflitos que possam existir.