- 16 Ago 2023, 18:20
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A obra "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, retrata a condição desumanizante de uma família em um ambiente assolado pela fome e a miséria, a qual fragiliza seus laços familiares e sua própria moralidade a medida em que agoniza seus corpos. Paralelamente, o Brasil hodierno é profundamente afetado pela fome, a qual atinge de maneira severa a realidade de inúmeras pessoas. Tal cenário é fruto da ineficácia governamental e da desigualdade social do país. Dessa forma, é imperiosa a análise dos desafios para combater a fome no Brasil.
Em primeiro lugar, é preciso destacar que a falta da execução de políticas públicas contribuem para a persistência da problemática. Tal conjuntura relaciona-se com a "cidadania de papel", proposta por Gilberto Dimenstein. Segundo o autor, as leis brasileiras abrangem o corpo social em sua totalidade a fim de garantir a todos cidadãos uma vida digna, entretanto elas não se efetivam na prática. Sob essa ótica, apesar do comprometimento do Estado em solucionar a fome, como o projeto Fome Zero, não há uma gestão eficiente dos recursos públicos para o manejo de recursos escassos.
Outrossim, é necessário frisar a profunda relação entre a fome e a distribuição discrepante de alimentos no Brasil, uma vez que o país é líder na produção agrícola mundial mas tem um alto nível de pessoas em situação de fome. Nesse contexto, a posição elevado do país no coeficiente de Gini, mecanismo estatístico que mensura a concentração de renda, revela a forte desigualdade social presente neste. Sendo assim, o maior obstáculo para uma nutrição de qualidade em todos os segmentos sociais é a falta de acessibilidade nos preços de gêneros alimentício, resultando na exclusão da parcela da população que não consegue manter sua subsistência.
Portanto, diante dos argumentos supracitados, urge a implementação de medidas para mitigar o problema. Destarte, cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social, por meio de verbas governamentais, criar o programa "Comida para todos", o qual direcionará recursos para alimentação de populações carentes. Tal ação deve acontecer mediante um cadastro nacional no projeto, o qual disponibilizará cestas básicas para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica. Espera-se, com isso, atenuar a fome no Brasil.
Em primeiro lugar, é preciso destacar que a falta da execução de políticas públicas contribuem para a persistência da problemática. Tal conjuntura relaciona-se com a "cidadania de papel", proposta por Gilberto Dimenstein. Segundo o autor, as leis brasileiras abrangem o corpo social em sua totalidade a fim de garantir a todos cidadãos uma vida digna, entretanto elas não se efetivam na prática. Sob essa ótica, apesar do comprometimento do Estado em solucionar a fome, como o projeto Fome Zero, não há uma gestão eficiente dos recursos públicos para o manejo de recursos escassos.
Outrossim, é necessário frisar a profunda relação entre a fome e a distribuição discrepante de alimentos no Brasil, uma vez que o país é líder na produção agrícola mundial mas tem um alto nível de pessoas em situação de fome. Nesse contexto, a posição elevado do país no coeficiente de Gini, mecanismo estatístico que mensura a concentração de renda, revela a forte desigualdade social presente neste. Sendo assim, o maior obstáculo para uma nutrição de qualidade em todos os segmentos sociais é a falta de acessibilidade nos preços de gêneros alimentício, resultando na exclusão da parcela da população que não consegue manter sua subsistência.
Portanto, diante dos argumentos supracitados, urge a implementação de medidas para mitigar o problema. Destarte, cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social, por meio de verbas governamentais, criar o programa "Comida para todos", o qual direcionará recursos para alimentação de populações carentes. Tal ação deve acontecer mediante um cadastro nacional no projeto, o qual disponibilizará cestas básicas para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica. Espera-se, com isso, atenuar a fome no Brasil.