- 04 Nov 2023, 23:57
#125106
Em sua obra "Ensaio para a cegueira", o escritor português retrata uma cidade fictícia, na qual, gradativamente, os indivíduos vão ficando cegos. Na trama, o autor utiliza essa alegoria para criticar a falta de altruísmo e cooperação no mundo moderno, no qual os cidadãos se preocupam cada vez menos com o bem-estar universal. Ao transpor o atual cenário brasileiro, nota-se que a obra ilustra a realidade experimentada no país, uma vez que a insegurança alimentar no país não recebe a devida atenção no território nacional. Nesta circunstância, é fundamental analisar como a omissão governamental e a falta de políticas públicas eficazes contribuem para a persistência do problema da fome no Brasil
Diante deste cenário, nota-se a inoperância governamental como fator agravante da insegurança alimentar no Brasil. Conforme o geógrafo Milton Santos, em seu texto "As Cidades Multiladas", a cidadania atinge a plenitude de sua eficácia quando os direitos do corpo social são igualmente desfrutados por todos os membros da sociedade. Entretanto, no cenário atual, a passividade estatal afasta a parcela da sociedade que se encontra em condição de vulnerabilidade alimentar dos direitos assegurados pela Constituição, á medida que a falta de acesso a alimentos adequados pode levar à desnutrição, especialmente entre crianças e idosos, resultando em problemas de saúde. Assim, enquanto o setor público permanecer negligente em relação às suas obrigações, o problema persistirá e os direitos dos cidadãos continuarão a ser prejudicados de maneira sistemática.
Destaca-se, ademais, que a desigualdade social potencializa esse cenário. Nesse viés, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de geografia e estatística), 1/2 da população brasileira, recebe, no máximo, 2 salários mínimos. Diante de tal exposto, observa-se que uma das causas da desigualdade social é a disparidade na distribuição de renda, o que significa que a maioria da riqueza do país se concentra nas mãos de uma pequena parcela da população, enquanto muitos brasileiros enfrentam dificuldades econômicas significativas. Isso mantém a falta de ações efetivas para reverter essa situação, o que, por sua vez, prejudica a plena cidadania no país.
Diante do exposto, denota-se a urgência de propostas governamentais que alterem esse quadro. Portanto, cabe ao Estado, em sua função de promotor do bem-estar social. Isso pode ser feito por meio de adoção de políticas de redistribuição de renda e inclusão social para diminuir a disparidade na distribuição de riqueza, permitindo que mais pessoas tenham acesso a alimentos de qualidade. Com isso, o Brasil se tornará um país que garante a ampla defesa dos direitos fundamentais dos seus cidadãos.
Diante deste cenário, nota-se a inoperância governamental como fator agravante da insegurança alimentar no Brasil. Conforme o geógrafo Milton Santos, em seu texto "As Cidades Multiladas", a cidadania atinge a plenitude de sua eficácia quando os direitos do corpo social são igualmente desfrutados por todos os membros da sociedade. Entretanto, no cenário atual, a passividade estatal afasta a parcela da sociedade que se encontra em condição de vulnerabilidade alimentar dos direitos assegurados pela Constituição, á medida que a falta de acesso a alimentos adequados pode levar à desnutrição, especialmente entre crianças e idosos, resultando em problemas de saúde. Assim, enquanto o setor público permanecer negligente em relação às suas obrigações, o problema persistirá e os direitos dos cidadãos continuarão a ser prejudicados de maneira sistemática.
Destaca-se, ademais, que a desigualdade social potencializa esse cenário. Nesse viés, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de geografia e estatística), 1/2 da população brasileira, recebe, no máximo, 2 salários mínimos. Diante de tal exposto, observa-se que uma das causas da desigualdade social é a disparidade na distribuição de renda, o que significa que a maioria da riqueza do país se concentra nas mãos de uma pequena parcela da população, enquanto muitos brasileiros enfrentam dificuldades econômicas significativas. Isso mantém a falta de ações efetivas para reverter essa situação, o que, por sua vez, prejudica a plena cidadania no país.
Diante do exposto, denota-se a urgência de propostas governamentais que alterem esse quadro. Portanto, cabe ao Estado, em sua função de promotor do bem-estar social. Isso pode ser feito por meio de adoção de políticas de redistribuição de renda e inclusão social para diminuir a disparidade na distribuição de riqueza, permitindo que mais pessoas tenham acesso a alimentos de qualidade. Com isso, o Brasil se tornará um país que garante a ampla defesa dos direitos fundamentais dos seus cidadãos.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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