- 04 Fev 2024, 14:07
#127182
A relatividade humorística e a evolução de sua perspectiva
No ano de 1914, surgia uma das principais obras cinematográficas da comédia: Carlitos repórter. Filme esse criado por Charlie — Ator, músico e comediante britânico—, que possuía um humor bem característico da época, o "pastelão", famoso por conter cenas de tropelias, violência física e fácil riso. Atualmente, esse estilo de comédia tem sido cada vez mais criticado pelo consenso de politicamente correto, sendo quase que extinto por completo. Certamente, o riso é relativo, o que é tido como engraçado por uma pessoa, pode ser ofensivo para outra, e por conta das drásticas mudanças na comédia ao longo do tempo, essa discrepância torna-se ainda mais evidente.
Essas transições tiveram vários motivos para ocorrer, mas, no geral, o fator-chave para essas mudanças foi o contexto histórico. Na época do movimento literário conhecido como trovadorismo, as chamadas "cantigas de escárnio" eram muito utilizadas como formas de expressões humorísticas e até mesmo de zombaria contra a política da época, tendo como principais alvos os padres e nobreza da época. Por outro lado, hoje o escárnio se tornou maldizer, sob um falso contexto de "riso", a sociedade esconde crimes como o racismo, homofobia e intolerância religiosa, por mais que muitos usem o argumento de que o humor é relativo, essas violações não podem ser ignoradas.
Esse meio de justificativa, por mais que não esteja incorreto, ele tende a ser amplamente generalizado. As pessoas podem ter diferentes opiniões sobre o que lhes traz o riso, não existe um único fator que possa definir isso, mas sim vários, incluindo como ocorreu a criação do indivíduo por parte de seus familiares e o seu ciclo social. Segundo John Locke, a mente humana é como uma tábula em branco, moldada pelas influências do ambiente e as experiências, corroborando a ideia de que o humor é relativo.
Enfim, é possível afirmar com certeza que o humor possuí inúmeras faces, e que conforme o passar do tempo e o amadurecimento da sociedade, elas irão aumentar ainda mais numericamente. Por mais que cada pessoa tenha seu próprio ponto de vista sobre o humor, é fato que partilhamos mutuamente entre nós uma poderosa ferramenta da comunicação humana: o riso.
No ano de 1914, surgia uma das principais obras cinematográficas da comédia: Carlitos repórter. Filme esse criado por Charlie — Ator, músico e comediante britânico—, que possuía um humor bem característico da época, o "pastelão", famoso por conter cenas de tropelias, violência física e fácil riso. Atualmente, esse estilo de comédia tem sido cada vez mais criticado pelo consenso de politicamente correto, sendo quase que extinto por completo. Certamente, o riso é relativo, o que é tido como engraçado por uma pessoa, pode ser ofensivo para outra, e por conta das drásticas mudanças na comédia ao longo do tempo, essa discrepância torna-se ainda mais evidente.
Essas transições tiveram vários motivos para ocorrer, mas, no geral, o fator-chave para essas mudanças foi o contexto histórico. Na época do movimento literário conhecido como trovadorismo, as chamadas "cantigas de escárnio" eram muito utilizadas como formas de expressões humorísticas e até mesmo de zombaria contra a política da época, tendo como principais alvos os padres e nobreza da época. Por outro lado, hoje o escárnio se tornou maldizer, sob um falso contexto de "riso", a sociedade esconde crimes como o racismo, homofobia e intolerância religiosa, por mais que muitos usem o argumento de que o humor é relativo, essas violações não podem ser ignoradas.
Esse meio de justificativa, por mais que não esteja incorreto, ele tende a ser amplamente generalizado. As pessoas podem ter diferentes opiniões sobre o que lhes traz o riso, não existe um único fator que possa definir isso, mas sim vários, incluindo como ocorreu a criação do indivíduo por parte de seus familiares e o seu ciclo social. Segundo John Locke, a mente humana é como uma tábula em branco, moldada pelas influências do ambiente e as experiências, corroborando a ideia de que o humor é relativo.
Enfim, é possível afirmar com certeza que o humor possuí inúmeras faces, e que conforme o passar do tempo e o amadurecimento da sociedade, elas irão aumentar ainda mais numericamente. Por mais que cada pessoa tenha seu próprio ponto de vista sobre o humor, é fato que partilhamos mutuamente entre nós uma poderosa ferramenta da comunicação humana: o riso.