- 06 Out 2023, 22:42
#122601
A atividade garimpeira faz-se presente na história do Brasil desde a descoberta de ouro na região de Minas Gerais no final do século XVII, iniciando o Ciclo do Ouro, período de nossa história marcado pela busca incessante desse metal. Essa busca continua até os dias atuais e tem gerado um problema sério com consequências graves: o garimpo ilegal na Amazônia. Diante disso, é imprescindível discutir a respeito dos efeitos negativos dessa atividade para o meio ambiente e para os povos indígenas e comunidades tradicionais.
Primeiramente, é preciso ressaltar que a atividade garimpeira é extremamente danosa ao meio ambiente. Ela causa mudanças trágicas e dramáticas na paisagem como a destruição de habitats naturais através do desmatamento; o assoreamento dos rios e a erosão dos solo devido a ação das dragas, bicos de jatos e o uso de maquinário pesado como retroescavadeiras, além de agravar a crise climática aumentando a ocorrência de eventos extremos como as fortes chuvas que atingiram Petrópolis em 2022 ou como a tragédia ocorrida no litoral norte de São Paulo, onde se viu a maior quantidade de chuva registrada no Brasil cair em um único dia. Diante disso, percebe-se o quanto a extração ilícita de ouro é prejudicial para a Amazônia.
Ademais, a exploração ilegal de ouro também traz prejuízos para os povos indígenas que vivem nas localidades atingidas. Pois prejudica a alimentação, pois o garimpo modifica o ambiente, afugentando a caça e contamina a água dos rios e os peixes com o uso do mercúrio, matando animais que são fonte de alimento para os indígenas; prejudica a saúde, pois os garimpeiros levam para as aldeias doenças com as quais esses povos não tinham contato e nem mesmo imunidade, aumentando os índices de adoecimentos e mortes; prejudica a organização social e os costumes desses povos, pois os garimpeiros aliciam os indígenas oferecendo álcool, dinheiro e barcos em troca da "licença" para explorar o território, além de os submeterem a trabalhos forçados, exploração sexual infanto-juvenil e gerarem conflitos violentos nas comunidades.
Diante do exposto, é urgente a necessidade de acabar com a extração ilegal de ouro na maior floresta do mundo. Para isso, cabe ao Governo Federal em conjunto com outros órgãos de proteção ambiental, adotar políticas públicas eficientes para intensificar a fiscalização, aumentando o número de agentes fiscais através da realização de concurso público e apostando em um trabalho de inteligência para identificar todos os envolvidos na cadeia do garimpo ilegal e não apenas os invasores, além de implantar novas tecnologias de rastreio e nota fiscal eletrônica para o ouro. Cabe também ao Estado reforçar a segurança nas áreas de exploração, retirando os garimpeiros ilegais por meio de ação repressiva como bloqueio de estradas, destruição de pistas de pouso clandestinas, de meios de transporte e maquinário. Tais ações devem ocorrer, a fim de garantir o princípio constitucional de que todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e cumprir o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Primeiramente, é preciso ressaltar que a atividade garimpeira é extremamente danosa ao meio ambiente. Ela causa mudanças trágicas e dramáticas na paisagem como a destruição de habitats naturais através do desmatamento; o assoreamento dos rios e a erosão dos solo devido a ação das dragas, bicos de jatos e o uso de maquinário pesado como retroescavadeiras, além de agravar a crise climática aumentando a ocorrência de eventos extremos como as fortes chuvas que atingiram Petrópolis em 2022 ou como a tragédia ocorrida no litoral norte de São Paulo, onde se viu a maior quantidade de chuva registrada no Brasil cair em um único dia. Diante disso, percebe-se o quanto a extração ilícita de ouro é prejudicial para a Amazônia.
Ademais, a exploração ilegal de ouro também traz prejuízos para os povos indígenas que vivem nas localidades atingidas. Pois prejudica a alimentação, pois o garimpo modifica o ambiente, afugentando a caça e contamina a água dos rios e os peixes com o uso do mercúrio, matando animais que são fonte de alimento para os indígenas; prejudica a saúde, pois os garimpeiros levam para as aldeias doenças com as quais esses povos não tinham contato e nem mesmo imunidade, aumentando os índices de adoecimentos e mortes; prejudica a organização social e os costumes desses povos, pois os garimpeiros aliciam os indígenas oferecendo álcool, dinheiro e barcos em troca da "licença" para explorar o território, além de os submeterem a trabalhos forçados, exploração sexual infanto-juvenil e gerarem conflitos violentos nas comunidades.
Diante do exposto, é urgente a necessidade de acabar com a extração ilegal de ouro na maior floresta do mundo. Para isso, cabe ao Governo Federal em conjunto com outros órgãos de proteção ambiental, adotar políticas públicas eficientes para intensificar a fiscalização, aumentando o número de agentes fiscais através da realização de concurso público e apostando em um trabalho de inteligência para identificar todos os envolvidos na cadeia do garimpo ilegal e não apenas os invasores, além de implantar novas tecnologias de rastreio e nota fiscal eletrônica para o ouro. Cabe também ao Estado reforçar a segurança nas áreas de exploração, retirando os garimpeiros ilegais por meio de ação repressiva como bloqueio de estradas, destruição de pistas de pouso clandestinas, de meios de transporte e maquinário. Tais ações devem ocorrer, a fim de garantir o princípio constitucional de que todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e cumprir o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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