Segundo a declaração Universal dos direitos humanos, os indivíduos são iguais em dignidade e direitos. No entanto tal premissa não é verificada na realidade brasileira, uma vez que a gravidez na adolescência é um destaque no brasil. Com isso emerge um problema sério, em virtude da insuficiência legislativa e a ineficiência governamental.
Dessa forma, em primeira análise, a insuficiência legislativa é um desafio presente no problema. Djamila Ribeiro explica que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Porém, há um silenciamento instaurado na questão da gravidez na adolescência visto que muitas adolescentes resolvem terem relações muito cedo, porém não se cuidam como deveriam, que acabam tendo que abrir mão dos estudos e do seu futuro. Assim, urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela como atua a pensadora.
Além disso, a ineficiência governamental intensifica a gravidade do problema. Para Thommas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar dos cidadãos. Porém tal responsabilidade não está sendo honrada quanto a gravidez na adolescência, visto que o governo não toma medidas necessárias sobre a saúde desses jovens. Assim, para que o bem-estar seja usufruído, o estado precisa sair da inércia que se encontra.
Portanto é imprescindível atuar sobre esse problema. Para isso, o poder público deve criar políticas públicas, por meio de investimentos na gravidez na adolescência, a fim de reverter a insuficiência legislativa que impera. Tal ação pode ainda, contar com pesquisas públicas para entender e priorizar as reais necessidades da população. Parelamente, é preciso intervir sobre a falta de desinformação presente no problema, dessa forma será possível tornar os preceitos da declaração universal dos direitos humanos uma realidade mais próxima.