Promulgada pela ONU em 1948, a Constituição dos Direitos Humanos prometeu salvaguardar os direitos e a integridade de todos os cidadãos, incluindo a população com herança africana. No entanto, percebe-se que esse pressuposto não é aplicado corretamente no Brasil, devido aos desafios para a valorização da cultura africana, o que faz com que eles sejam invisibilizados. Dessa forma, é extremamente importante acabar com essa problemática causada pela falta da valorização da herança africana em escolas de base e o descaso do governo.
Nesse pressuposto, a valorização da herança africana em escolas de base é essencial para o desenvolvimento do país. Entretanto, com a falta de investimento em cursos e livros para professores acerca da temática acaba evitando esse desenvolvimento. Sob esse viés, torna-se necessário citar a famosa vencedora do Nobel, Malala que diz: "os alunos, os professores e os livros são as principais ferramentas para mudar o mundo". Porém, com a falta desses recursos impede o cumprimento do discurso de Malala, assim criando uma sociedade na qual o conhecimento sobre a cultura africana é leigo, conhecimento esse que pode ser trabalhado na base educacional, evitando a fomentação da sua desvalorização no Brasil. Desse modo, é necessário que medidas sejam tomadas para acabar com a base desse problema investindo na educação.
Ademais, a negligência governamental se configura como um problema no que tange o desenvolvimento do Brasil. Nesse aspecto, o escritor e jornalista, Gilberto Dimenstein diz em sua obra, "Cidadão de Papel" que as leis propostas pela Constituição não são colocadas em prática pelos governantes. Diante disso, fazendo com que as garantias Constitucionais em relação ao combate à desvalorização da herança africana sejam banalizadas pelo Estado, tornando o cidadão frágil e descartável como papel, semelhante às leis de combate à desvalorização da cultura africana, apenas em discurso. Assim, urge, por parte do governo garantir o cumprimento dessas políticas a fim de valorizar a cultura africana.
Portanto, é essencial mudar essa situação. Logo, cabe ao governo, órgão responsável pela organização do país, garantir o combate à desvalorização da herança africana, por meio de investimento em cursos e livros para professores sobre a temática, a fim de fomentar o conhecimento sobre a cultura africana e garantir a sua valorização na sociedade. Dessa maneira, garantindo a eficácia da Constituição de 1948