Segundo Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo". Porém, não é o que se observa no que se refere à valorização da herança dos africanos no Brasil, país este que está diretamente envolvido com sua cultura e costumes desde a sua colonização. Tal problemática se dá devido ao não conhecimento por parte dos brasileiros em relação à história do próprio país e a falta de aulas nas escolas sobre importantes personagens pretos no país.

Em primeiro plano, vale ressaltar a ignorância de muitos nativos brasileiros em relação ao passado de sua nação. Muitas vezes a cultura africana e afro-brasileira é reduzida ao folclore nacional, como por exemplo o "negrinho do pastoreiro", uma criança escravizada que foi morta pelo seu "dono" e aparecia à noite vagando pela fazenda em que vivia. Assim, histórias como essa fazem com que o povo do país acredite que africanos trazidos ao Brasil só serviam para escravos.

Ademais, a falta de ensino sobre africanos que foram importantes na história do país é um outro problema que colabora para as dificuldades na valorização da herança africana no Brasil. Em grande parte das escolas brasileiras só se fala sobre "zumbi dos Palmares" e o seu papel na resistência quilombola, mas pouco se fala de outros nomes importantes como Luiz Gama e Carolina Maria de Jesus. Sendo assim, o conhecimento sobre grandes figuras africanas nas escolas e no país se torna limitado.

Portanto, medidas precisam ser tomadas para melhor valorização da herança africana no Brasil. O Estado deve promover por meio de universidades e escolas, palestras sobre a influência africana nos costumes e tradições do país, a fim de melhor conhecimento dos brasileiros sobre a influência africana no seu país. Paralelamente, a Secretária de Educação por meio de professores qualificados deve organizar aulas sobre figuras africanas que foram importantes para o Brasil, para educar os jovens sobre a herança africana.