Devido o Brasil ter sido colonizado pelos portugueses, milhares de escravos africanos foram trazidos para o Brasil, compartilhando sua herança (crença, conhecimentos, costumes, tradições...) com a população. Contribuindo para a formação da cultura brasileira, embora não seja valorizada por a sociedade.
Sob essa perspectiva, cabe analisar que os traços culturais trazidos pelos africanos não só contribuiram para formação cultural brasileira, mas fazem parte dela. A não valorização da herança africana é a desvalorização da própria cultura brasileira. A história do Brasil teve efetiva participação da herança africana, devido isso é necessário que haja a valorização da herança dela, para que não se apague a própria história do país.
Além disso, convém mencionar que a pesar da importância da herança africana, ela não é valorizada como deveria. Por seu passado na história de período escravocrata, não é fácil de se-tratar, "muitas vezes motivo de vergonha", segundo professora que estudava em uma escola municipal na zona Sul de São Paulo. A tentativa de apaguar a herança africana ocorre desde o período da escravidão, com o racismo científico, que coloca o homem branco como superior aos negros. Além do racismo científico há também o pensamento etnocentrico, que coloca as crenças e cultura do individuo etnocentrico como superior às demais, tentando assim apaguar a herança africana no Brasil.
Portanto, torna-se evidente que "para que haja efetiva mudança na sociedade, e necessário haver investimento na educação pública" afirmava Florestan Fernandes, com a criação de um programa com o intuito de conhecer e valorizar a cultura brasileira, investindo em passeios para os alunos venham a conhecer mais sobre a herança africana, conhecendo assim parte da cultura brasileira também, realizando palestras, excursões, para que os alunos entendam o valor da herança africana. Conclui-se que cabe ao Estado realizar tais ações, com o objetivo de mostrar a importância da herança africana é assim valorizando-a.