Na obra "Utopia" do escritor inglês Thomas More, retrata-se uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que os desafios para a valorização da herança africana no Brasil, apresenta barreias, aos quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência governamental quanto da lacuna educacional. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos.

A princípio, é necessário pontuar que o preconceito da cultura africana deriva da baixa atuacão dos setores governamentais. Segundo, o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população. Entretanto, isso não ocorre no Brasil, devido à falta de atuação das autoridades, a negligência governamental acarreta no desacerto do desenvolvimento e inclusão social. Desse modo faz-se mister a reformulação dessa postura estatal deforma urgente.

Ademais, é imperativo ressaltar que a lacuna educacional é promotor das problemáticas. De acordo, com o filósofo alemão Immanuel Kant "O ser humano é aquilo que a educação faz dele" Partindo desse pressuposto, a pandemia covid-19 atingiu duramente na educação das crianças e adolescentes. Tudo isso retarda na resolução do empecilho, já que a desvalorização das tradições africana contribui para a perpetuação dessas mazelas.

Infere-se, portanto, a necessidade de combater as dificuldades enfrentadas pelos os impasses encontrados na desvalorização do legado africano no Brasil. Para acasionar na solução do problema, o Ministério da educação juntamente com as Escolas, precisa conscientizar sobre a importância cultural da herança africana para os estudantes, por meio de dinâmicas, peças teatrais e palestras, afim de diminuir a falha de conhecimento e preconceito, para termos uma sociedade mais justa e igualitária.