- 30 Out 2023, 19:41
#123920
A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê, em seu artigo 5º, o direito à igualdade como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática, quando se observa o estigma associado ao vírus HIV na sociedade brasileira, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Sob esse viés, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o preconceito contra a doença. Nesse sentido, tal inconveniente culmina em uma série de eventos resultantes da pura ignorância, como, por exemplo, a exclusão social praticada pelos familiares e conhecidos dos infectados. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que o Estado não cumpre seu papel de garantir que seus cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a igualdade, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a deficiência no senso crítico da população como impulsionadora do preconceito contra a doença no Brasil. Assim como diz o neurologista italiano Mantegazza, "a ciência é o melhor instrumento para medir a nossa ignorância". Diante de tal exposto, é possível notar a presença de um efeito manada na sociedade em relação ao vírus. O povo, na maioria das vezes, não pensa por conta própria. Com isso, o senso comum acaba por ser a verdadeira fonte de informações e as pessoas temem o mínimo contato com os doentes, ignorando totalmente as únicas formas de transmissão possíveis. Apesar do avanço tecnológico, esse tipo de situação remete à década de 80, quando as ferramentas de saúde eram limitadas e os pacientes do vírus eram deixados de lado, o que demonstra inalteração na opinião pública. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a importância no combate a esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Saúde, por intermédio de campanhas e debates, desenvolva uma visão mais coerente e empática nas pessoas a fim de gerar uma redução nos casos de abandono familiar, agressões gratuitas e desemprego. Assim, se consolidará uma sociedade mais solidária, onde o Estado desempenha corretamente seu "contrato social", tal como afirma John Locke.
Sob esse viés, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o preconceito contra a doença. Nesse sentido, tal inconveniente culmina em uma série de eventos resultantes da pura ignorância, como, por exemplo, a exclusão social praticada pelos familiares e conhecidos dos infectados. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que o Estado não cumpre seu papel de garantir que seus cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a igualdade, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a deficiência no senso crítico da população como impulsionadora do preconceito contra a doença no Brasil. Assim como diz o neurologista italiano Mantegazza, "a ciência é o melhor instrumento para medir a nossa ignorância". Diante de tal exposto, é possível notar a presença de um efeito manada na sociedade em relação ao vírus. O povo, na maioria das vezes, não pensa por conta própria. Com isso, o senso comum acaba por ser a verdadeira fonte de informações e as pessoas temem o mínimo contato com os doentes, ignorando totalmente as únicas formas de transmissão possíveis. Apesar do avanço tecnológico, esse tipo de situação remete à década de 80, quando as ferramentas de saúde eram limitadas e os pacientes do vírus eram deixados de lado, o que demonstra inalteração na opinião pública. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a importância no combate a esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Saúde, por intermédio de campanhas e debates, desenvolva uma visão mais coerente e empática nas pessoas a fim de gerar uma redução nos casos de abandono familiar, agressões gratuitas e desemprego. Assim, se consolidará uma sociedade mais solidária, onde o Estado desempenha corretamente seu "contrato social", tal como afirma John Locke.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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