- 17 Set 2023, 14:09
#122007
Na série norte americana "shameless", presente na plataforma de streaming HBO, é retratada a vida de uma família pobre que reside em um bairro periférico de Chicago. Na trama, a personagem Debie exerce o cargo de soldadora, tendo a mesma jornada de trabalho que seus colegas homens, porém recebe uma remuneração menor pelo fato de ser mulher. De maneira análoga a ficção, na realidade hodierna, nota se que ainda existe o desafio histórico relacionado a igualdade de gênero. Esse lastimável panorama é calcado na inoperância estatal e tem como consequência a baixa qualidade de vida de diversas mulheres ao redor do mundo.
Diante desse cenário, percebe-se a débil ação do poder público em relação a problemática. Acerca disso, o escritor italiano Giorgio Agambem, diz que "algumas pessoas vivem em constante estado de exceção, isto é, de supressão de seus direitos". Sendo assim, para Giorgio a supressão dos direitos ocorre por conta da inércia do estado. Logo é notório que a omissão governamental perpétua a desigualdade entre os gêneros masculino e feminino, tendo em vista que as leis, acerca do problema, permanecem apenas no papel e não se aplicam a realidade.
Ademais, engendra-se diversos problemas e dificuldades na vida dessas mulheres, tendo em mente, que não recebem o dinheiro equivalente ao seu trabalho. Nessa perspectiva, o IBGE, no ano de 2017 fez um levantamento sobre essa diferença de salário, foi visto que o salário dos homens era 25% maior em relação ao das mulheres. Diante disso, é notória a diferença na remuneração, o que dificulta a vida das mulheres que muitas das vezes, criam os filhos sozinhas
Portanto, fica evidente a necessidade de medidas que venham conter essa desigualdade. Por conseguinte, cabe ao poder executivo federal juntamente com o ministério do trabalho, tornar obrigatório que a remuneração para ambos os gêneros seja igual, por meio de fiscalizações e visitas as empresas, afim de garantir o comprimento da lei. Somente assim será realidade o direito de igualdade que está no papel.
Diante desse cenário, percebe-se a débil ação do poder público em relação a problemática. Acerca disso, o escritor italiano Giorgio Agambem, diz que "algumas pessoas vivem em constante estado de exceção, isto é, de supressão de seus direitos". Sendo assim, para Giorgio a supressão dos direitos ocorre por conta da inércia do estado. Logo é notório que a omissão governamental perpétua a desigualdade entre os gêneros masculino e feminino, tendo em vista que as leis, acerca do problema, permanecem apenas no papel e não se aplicam a realidade.
Ademais, engendra-se diversos problemas e dificuldades na vida dessas mulheres, tendo em mente, que não recebem o dinheiro equivalente ao seu trabalho. Nessa perspectiva, o IBGE, no ano de 2017 fez um levantamento sobre essa diferença de salário, foi visto que o salário dos homens era 25% maior em relação ao das mulheres. Diante disso, é notória a diferença na remuneração, o que dificulta a vida das mulheres que muitas das vezes, criam os filhos sozinhas
Portanto, fica evidente a necessidade de medidas que venham conter essa desigualdade. Por conseguinte, cabe ao poder executivo federal juntamente com o ministério do trabalho, tornar obrigatório que a remuneração para ambos os gêneros seja igual, por meio de fiscalizações e visitas as empresas, afim de garantir o comprimento da lei. Somente assim será realidade o direito de igualdade que está no papel.