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Por Hugo23
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José Saramago usou o conceito de "cegueira social" para criticar o comportamento egoísta da sociedade. De maneira análoga, essa ideologia se faz extremamente presente no Brasil, tendo em vista que muitos indivíduos não enxergam a herança africana como importante para a manifestação da cultura do país. Com efeito, percebe-se a configuração de um grave desafio e, a partir disso, hão de ser analisadas e combatidas as causas que corroboram tal questão: a falta de informações e a escassez de debates.
Diante desse cenário, a desinformação colabora para a perpetuação da falta de valorização da história da população negra como uma forma de tradição cultural. Nesse sentindo, segundo Francis Bacon - expoente filósofo inglês - "O conhecimento é em si mesmo um poder". Sob essa ótica, nota-se, por parte de substancial parcela dos brasileiros, uma dissociação com o pensamento supracitado, dados que, muitas vezes, desvalorizam o saber e, dessa maneira, não buscam informações sobre temas relevantes para o social, a exemplo da luta dos povos escravizados, que, por sua vez, eram trazidos de sua terra natal para cumprirem ordens dos colonizadores portugueses. Por conseguinte, o desempenho ineficiente do ensino escolar contribui negativamente para o pouco conhecimento da nação, já que, constantemente, prioriza a aprendizagem técnica e não prepara os indivíduos a conhecerem a história afro-brasileira. Dessa forma, faz-se crucial mobilizar as instituições escolares, para que os sujeitos busquem informações a respeito da temática.
Em adição a isso, a escassez de discussão motiva indiretamente a persistência do imbróglio no Brasil. A esse respeito, Jurgen Habermas - ilustre filósofo alemão - defende que a linguagem é uma verdadeira forma de ação, isto é, discutir sobre um problema é o caminho para resolvê-lo. Nesse panorama, o corpo social vai de encontro à teoria do pensador, de forma que os seres não debatem no que concerne à preservação da herança africana, uma vez que, normalmente, tais fatos não são disseminados pelos grandes meios midiáticos, incluindo a TV e a rádio. Consequentemente, a população negra convive com a invisibilidade da desvalorização sofrida por eles, fato que se perpetua diante da ausência de mobilização social. Desse modo, é inegável que a carência de debates sobre o revés dificulta e atrasa ainda mais a sua resolução.
Portanto, o Ministério da Educação - responsável pelo sistema educacional brasileiro - deve promover campanhas publicitárias a respeito da história dos escravizados e da cultura afro-brasileira, por meio da realização de palestras sobre o assunto nas escolas, com o intuito de que haja uma redução na falta de informações e, concomitantemente, que os seres priorizem o conhecimento. Ademais, cabe à mídia - incumbida por influenciar a opinião pública - ampliar a discussão sobre esse tema nos grandes veículos de comunicação, mediante o uso da função conativa da linguagem, a fim de que a invisibilidade vivenciada pelos afro-descendestes seja revertida. Assim, a carência de debates será revertida e a crítica de Saramago não voltará a se concretizar no Brasil.
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    Na Competência 1, erros como "sentindo" em vez de "sentido" e "afro-descendestes" ao invés de "afrodescendentes" foram identificados. Corrija para obter maior precisão gramatical. A proposta de intervenção possui os quatro elementos, mas carece de detalhamento sobre o agente ou meio. Sugiro incluir exemplos específicos sobre como as escolas podem implementar as palestras mencionadas e detalhar a função da mídia além do uso da função conativa da linguagem.

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  1. C1 norma-padrão

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.

  2. C2 Compreensão da proposta

    Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

  3. C3 seleção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.

  4. C4 construção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.

  5. C5 Proposta de Intervenção

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.

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Por Hugo23
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#140100
Hugo23 escreveu:José Saramago usou o conceito de "cegueira social" para criticar o comportamento egoísta da sociedade. De maneira análoga, essa ideologia se faz extremamente presente no Brasil, tendo em vista que muitos indivíduos não enxergam a herança africana como importante para a manifestação da cultura do país. Com efeito, percebe-se a configuração de um grave desafio e, a partir disso, hão de ser analisadas e combatidas as causas que corroboram tal questão: a falta de informações e a escassez de debates.
Diante desse cenário, a desinformação colabora para a perpetuação da falta de valorização da história da população negra como uma forma de tradição cultural. Nesse sentido, segundo Francis Bacon - expoente filósofo inglês - "O conhecimento é em si mesmo um poder". Sob essa ótica, nota-se, por parte de substancial parcela dos brasileiros, uma dissociação com o pensamento supracitado, dados que, muitas vezes, desvalorizam o saber e, dessa maneira, não buscam informações sobre temas relevantes para o social, a exemplo da luta dos povos escravizados, que, por sua vez, eram trazidos de sua terra natal para cumprirem ordens dos colonizadores portugueses. Por conseguinte, o desempenho ineficiente do ensino escolar contribui negativamente para o pouco conhecimento da nação, já que, constantemente, prioriza a aprendizagem técnica e não prepara os indivíduos a conhecerem a história afro-brasileira. Dessa forma, faz-se crucial mobilizar as instituições escolares, para que os sujeitos busquem informações a respeito da temática.
Em adição a isso, a escassez de discussão motiva indiretamente a persistência do imbróglio no Brasil. A esse respeito, Jurgen Habermas - ilustre filósofo alemão - defende que a linguagem é uma verdadeira forma de ação, isto é, discutir sobre um problema é o caminho para resolvê-lo. Nesse panorama, o corpo social vai de encontro à teoria do pensador, de forma que os seres não debatem no que concerne à preservação da herança africana, uma vez que, normalmente, tais fatos não são disseminados pelos grandes meios midiáticos, incluindo a TV e a rádio. Consequentemente, a população negra convive com a invisibilidade da desvalorização sofrida por eles, fato que se perpetua diante da ausência de mobilização social. Desse modo, é inegável que a carência de debates sobre o revés dificulta e atrasa ainda mais a sua resolução.
Portanto, o Ministério da Educação - responsável pelo sistema educacional brasileiro - deve promover campanhas publicitárias a respeito da história dos escravizados e da cultura afro-brasileira, por meio da realização de palestras sobre o assunto nas escolas, com o intuito de que haja uma redução na falta de informações e, concomitantemente, que os seres priorizem o conhecimento. Ademais, cabe à mídia - incumbida por influenciar a opinião pública - ampliar a discussão sobre esse tema nos grandes veículos de comunicação, mediante o uso da função conativa da linguagem, a fim de que a invisibilidade vivenciada pelos afro-descendestes seja revertida. Assim, a carência de debates será revertida e a crítica de Saramago não voltará a se concretizar no Brasil.
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