- 16 Fev 2024, 16:45
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Segundo Silvio Almeida em seu livro: "Racismo estrutural", o autor debate à cerca do preconceito vivido por pessoas negras nos dias atuais ser oriundo do tráfico de africanos no Brasil, em que nosso país foi o último das Américas a abolir a escravidão. Os movimentos abolicionistas internos e externos, pressionavam o Brasil para dar fim a escravidão, que só foi promulgada no dia 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea.
Logo depois, entretanto, os negros não tiveram direitos políticos e civis assegurados (direito ao voto, educação, saúde, etc.) ou mesmo oportunidades no mercado de trabalho, não sendo devidamente inseridos na sociedade brasileira. Dessa forma se tornando invisíveis perante o poder público e marginalizados pela sociedade, não existindo igualdade racial entre brancos e pretos.
Com a promulgação da Constituição de 1988, que a população afrodescendente obteve reconhecimento de diversos direitos, como a valorização e preservação da cultura africana e foi tipificado o crime de racismo e injúria racial, como imprescritível, inafiançável e com pena de reclusão. Ainda sim, no ano de 2022, através do Censo Demográfico, verificou-se que a população de baixa renda é composta 70% por pessoas afrodescendentes, herança da escravidão no Brasil, os negros são mais afetados pelo desemprego, possuem pouca escolaridade e ocupam cargos de baixa remuneração salarial em comparação aos brancos.
Ainda não atingimos a concepção de igualdade entre os povos (garantia constitucional), mas o pais possui ações afirmativas que vislumbram esse objetivo e medidas a serem melhoradas. Tomamos como exemplo, as cotas raciais e obrigatoriedade nas escolas de disciplina sobre a história e cultura afro-brasileira. Com as cotas, vem crescendo o número de estudantes negros em universidades, cerca de 3 milhões. Já a obrigatoriedade nas escolas de conteúdo de grande relevância, não deve apenas ser encarado como uma matéria didática apenas, mas como tema de construção de cidadania e também do papel mais ferrenho de institutos educacionais e principalmente dos professores, que possuem contato direto com alunos, sobre a disseminação de estereótipos do padrão euro-americano branco.
Logo depois, entretanto, os negros não tiveram direitos políticos e civis assegurados (direito ao voto, educação, saúde, etc.) ou mesmo oportunidades no mercado de trabalho, não sendo devidamente inseridos na sociedade brasileira. Dessa forma se tornando invisíveis perante o poder público e marginalizados pela sociedade, não existindo igualdade racial entre brancos e pretos.
Com a promulgação da Constituição de 1988, que a população afrodescendente obteve reconhecimento de diversos direitos, como a valorização e preservação da cultura africana e foi tipificado o crime de racismo e injúria racial, como imprescritível, inafiançável e com pena de reclusão. Ainda sim, no ano de 2022, através do Censo Demográfico, verificou-se que a população de baixa renda é composta 70% por pessoas afrodescendentes, herança da escravidão no Brasil, os negros são mais afetados pelo desemprego, possuem pouca escolaridade e ocupam cargos de baixa remuneração salarial em comparação aos brancos.
Ainda não atingimos a concepção de igualdade entre os povos (garantia constitucional), mas o pais possui ações afirmativas que vislumbram esse objetivo e medidas a serem melhoradas. Tomamos como exemplo, as cotas raciais e obrigatoriedade nas escolas de disciplina sobre a história e cultura afro-brasileira. Com as cotas, vem crescendo o número de estudantes negros em universidades, cerca de 3 milhões. Já a obrigatoriedade nas escolas de conteúdo de grande relevância, não deve apenas ser encarado como uma matéria didática apenas, mas como tema de construção de cidadania e também do papel mais ferrenho de institutos educacionais e principalmente dos professores, que possuem contato direto com alunos, sobre a disseminação de estereótipos do padrão euro-americano branco.