No cinema, é possivel notar como mulheres de idade avançada, com mais experiência e carreira consolidada, são substituídas por garotas mais jovens apenas pela diferença de idade. No Brasil, o etarismo com pessoas de meia-idade ou idosas se mostra não só nesse cenário, como também na desvalorização da mão de obra e no preconceito ao vê-los frequentar ambientes estudantis.
O filme "a substância" nos apresenta Elizabeth Sparkle, uma mulher que estrela um programa de aeróbica, mas é demitida por sua idade, sendo considerada velha demais é substituída por uma jovem sem experiência. Fora da ficção, vemos grande parte da população brasileira na faixa dos 40-60 anos com dificuldade de manter seus empregos e sendo substituídos por pessoas novas no mercado de trabalho. Isso gera não só grande taxa de desemprego como também a falta de renda para muitas famílias brasileiras.
Na série "Jovem Sheldon" acompanhamos Sheldon, um garota de inteligência acima da média que ingressa na faculdade com 11 anos e sofre dificuldade de se relacionar com seus colegas, além de sofrer preconceito por sua idade. Do mesmo modo, pessoas com faixa etária elevada se sentem deslocadas, muitas vezes tendo problemas ao interagir com colegas ou sendo envergonhadas apenas por seguirem seus sonhos que não conseguiram realizar na juventude.
Afim de diminuir o preconceito contra qualquer idade, o estado deve providenciar não só segurança financeira para essas pessoas como também, em conjunto com o ministério da educação, trazer a segurança moral e direito de estudar a esses indivíduos. Além de incentivar palestras para jovens sobre a problematização do etarismo, porque todos precisam enchergar esse preconceito como um problema real a ser combatido. Assim, garantindo uma sociedade mais justa e benéfica para todos, independentemente da idade.