De acordo com o filósofo Immanuel Kant, “não somos ricos pelo que temos e sim pelo que não precisamos ter”. Essa reflexão evidencia a problemática do consumismo exacerbado cada vez mais presente na sociedade contemporânea. Atualmente, o excesso de consumo tem se consolidado como um dos principais fatores responsáveis pelas desigualdades sociais e pela falência financeira de inúmeras famílias.
A princípio, é lícito destacar que a desigualdade social é agravada pelos produtos que criam a necessidade de consumo. As grandes empresas seguem tendências impostas pela sociedade, como roupas, celulares, sapatos, cabelos diferentes. Dessa forma, a desigualdade, pois todos nós temos condições financeiras diferentes.
Nessa visão, a mídia, por meio dos criadores de conteúdo digital, divulga esse universo de marcas e desejos. Essa influência faz com que grande parte dos consumidores comprem progressivamente novos itens, leva também a falência financeira de muitas famílias. Isso ocorre porque grande parte dos consumidores adquire produtos supérfluos movidos pelo desejo de acompanhar tendências mesmo sem condições econômicas adequadas. A consequência, é o endividamento que se torna uma realidade comum, afetando a qualidade de vida.
Por fim, diante dos desafios mencionados, é necessária a ação conjunta de empresas para reduzir a produção excessiva de produtos que são comprados e descartados diariamente. Além disso, é fundamental a ação do Ministério da Economia para que promova programas de educação financeira que estimulem a consciência econômica. Também é essencial que os consumidores adotem hábitos de consumo mais sustentáveis, evitando compras por impulso. Assim será possível construir uma sociedade mais equilibrada e menos refém do consumismo exacerbado.