- 24 Jan 2024, 15:47
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Segundo Nelson Mandela, a Educação "é a arma mais poderosa que você pode usar para salvar o mundo". Entretanto, pode-se notar que a mesma, no Brasil, é acentuada pela desigualdade social, através de projetos como o Novo Ensino Médio, impedindo que a frase do ativista sul-africano possa valer para os estudantes brasileiros. Tal proposta educacional acaba trazendo, por consequências, o aprofundamento das desigualdades entre as escolas públicas e privadas, além da redução da liberdade de escolha dos estudantes.
De acordo com a Lei 13.415/2017 - que estabelece os parâmetros desta reforma -, a carga horária de 2400 horas passa a aumentar para 3000, sendo 1800 para a Formação Geral Básica, e as 600 antes pertencentes a este setor passam para a chamada Parte Flexível, de 1200 horas. Isso significa que, nas escolas públicas, houve a "necessidade" de excluir as disciplinas tradicionais, como Filosofia e Sociologia, a fim de substituir-lás pelos chamados Itinerários Formativos, enquanto nas particulares, acrescentaram-se estes itinerários na grade curricular sem alterar a quantidade de matérias, fazendo os alunos de rede pública acabarem prejudicados, especialmente se tiverem interesse em fazer algum vestibular.
Outrossim, pode-se citar novamente os Itinerários Formativos, estes sendo 5 trilhas de aprofundamento, sendo 4 para as áreas do conhecimento, e 1 para a Formação Técnica e Profissional. Apesar de teoricamente garantir aos estudantes que estes pudessem escolher qualquer um, isto não é a realidade, como prova o site Brasil de Fato, que afirma que, em São Paulo, apenas 35% das escolas estaduais oferecem pelo menos 2 itinerários, obrigando a estes alunos a escolher algo que, na maioria das situações, não é de seu desejo.
Com isso, pode-se entender que o Novo Ensino Médio, apesar de parecer ser algo inovador, na realidade, é um causador de desigualdades, beneficiando apenas aos mais ricos. Assim, visa-se necessário que o Governo Federal, em conjunto com o Ministério da Educação, cancelem esta lei e realizem consultas públicas, palestras e seminários com toda a comunidade escolar a fim de definir uma nova proposta para o Ensino Médio, levando a possibilidade de, no futuro, que as próximas gerações possam ter acesso a uma educação de qualidade e que possam, por meio dela, mudar o mundo, como afirma Nelson Mandela.
De acordo com a Lei 13.415/2017 - que estabelece os parâmetros desta reforma -, a carga horária de 2400 horas passa a aumentar para 3000, sendo 1800 para a Formação Geral Básica, e as 600 antes pertencentes a este setor passam para a chamada Parte Flexível, de 1200 horas. Isso significa que, nas escolas públicas, houve a "necessidade" de excluir as disciplinas tradicionais, como Filosofia e Sociologia, a fim de substituir-lás pelos chamados Itinerários Formativos, enquanto nas particulares, acrescentaram-se estes itinerários na grade curricular sem alterar a quantidade de matérias, fazendo os alunos de rede pública acabarem prejudicados, especialmente se tiverem interesse em fazer algum vestibular.
Outrossim, pode-se citar novamente os Itinerários Formativos, estes sendo 5 trilhas de aprofundamento, sendo 4 para as áreas do conhecimento, e 1 para a Formação Técnica e Profissional. Apesar de teoricamente garantir aos estudantes que estes pudessem escolher qualquer um, isto não é a realidade, como prova o site Brasil de Fato, que afirma que, em São Paulo, apenas 35% das escolas estaduais oferecem pelo menos 2 itinerários, obrigando a estes alunos a escolher algo que, na maioria das situações, não é de seu desejo.
Com isso, pode-se entender que o Novo Ensino Médio, apesar de parecer ser algo inovador, na realidade, é um causador de desigualdades, beneficiando apenas aos mais ricos. Assim, visa-se necessário que o Governo Federal, em conjunto com o Ministério da Educação, cancelem esta lei e realizem consultas públicas, palestras e seminários com toda a comunidade escolar a fim de definir uma nova proposta para o Ensino Médio, levando a possibilidade de, no futuro, que as próximas gerações possam ter acesso a uma educação de qualidade e que possam, por meio dela, mudar o mundo, como afirma Nelson Mandela.