- 21 Ago 2023, 11:46
#120924
Na obra literária “A Menina Que Roubava Livros”, do escritor Markus Zuzak, é possível acompanhar a história da órfã Liesel Meminger, que cresce em meio aos horrores da Segunda Guerra Mundial em plena Alemanha nazista. Após ser adotada por uma família carente, ela aprende a ler com seu pai adotivo, e, então, passa a roubar livros prestes a serem queimados pelo regime autoritário. De maneira análoga à história fictícia, a questão da leitura entre os jovens no Brasil contemporâneo ainda enfrenta problemas para ser universalizada, uma vez que a negligência governamental e a desigualdade socioeconômica são contraproducentes para o desenvolvimento intelectual juvenil. Logo, faz-se necessário combater a problemática e estimular a leitura nessa faixa etária.
Em primeiro plano, é primordial destacar que o baixo índice de leitura entre os jovens deriva da ineficácia do Poder Público, no que concerne à criação de mecanismos, que incentivem a leitura fora do ambiente escolar . Logo, é possível observar que tal inércia governamental diverge do pensamento do filósofo inglês Thomas Hobbes, que afirma: “O Estado é responsável por garantir o bem-estar social da população”. Destarte, é evidente que o rompimento com a ideia hobbesiana por parte das autoridades afeta, negativamente, a formação intelectual e cultural dos jovens brasileiros.
Ademais, é fundamental apontar a desigualdade socioeconômica como impulsionadora do problema no Brasil. Dessa maneira, conforme o livro “O Cidadão de Papel” do sociólogo Gilberto Dimenstein, existem direitos que se limitam ao âmbito legislativo e não são usufruídos pela população. Assim, embora a Constituição Federal defina como dever do Estado promover acesso à cultura, o valor alto dos livros e de outras atividades educacionais, a escassez de bibliotecas públicas em áreas carentes, e o precário sistema de ensino nessas regiões criam um abismo cultural que impede a inserção de jovens de baixa renda no mundo literário, e evitam o asseguramento deste direito na prática.
Infere-se, portanto, a necessidade de mitigação dos obstáculos em prol do estímulo à leitura na juventude brasileira. Assim, cabe ao Governo Federal, em ação conjunta ao Ministério da Educação, disponibilizar, gratuitamente, kits mensais de leitura nas escolas, mediante parceria com editoras de livros, a fim de incentivar o hábito da leitura além da sala de aula. Além disso, faz-se essencial distribuir verbas para a criação de bibliotecas públicas em áreas carentes, com o objetivo de tornar a literatura acessível para jovens de baixa renda. Desse modo, poder-se-á transformar a leitura em hábito constante dentre a juventude brasileira.
Em primeiro plano, é primordial destacar que o baixo índice de leitura entre os jovens deriva da ineficácia do Poder Público, no que concerne à criação de mecanismos, que incentivem a leitura fora do ambiente escolar . Logo, é possível observar que tal inércia governamental diverge do pensamento do filósofo inglês Thomas Hobbes, que afirma: “O Estado é responsável por garantir o bem-estar social da população”. Destarte, é evidente que o rompimento com a ideia hobbesiana por parte das autoridades afeta, negativamente, a formação intelectual e cultural dos jovens brasileiros.
Ademais, é fundamental apontar a desigualdade socioeconômica como impulsionadora do problema no Brasil. Dessa maneira, conforme o livro “O Cidadão de Papel” do sociólogo Gilberto Dimenstein, existem direitos que se limitam ao âmbito legislativo e não são usufruídos pela população. Assim, embora a Constituição Federal defina como dever do Estado promover acesso à cultura, o valor alto dos livros e de outras atividades educacionais, a escassez de bibliotecas públicas em áreas carentes, e o precário sistema de ensino nessas regiões criam um abismo cultural que impede a inserção de jovens de baixa renda no mundo literário, e evitam o asseguramento deste direito na prática.
Infere-se, portanto, a necessidade de mitigação dos obstáculos em prol do estímulo à leitura na juventude brasileira. Assim, cabe ao Governo Federal, em ação conjunta ao Ministério da Educação, disponibilizar, gratuitamente, kits mensais de leitura nas escolas, mediante parceria com editoras de livros, a fim de incentivar o hábito da leitura além da sala de aula. Além disso, faz-se essencial distribuir verbas para a criação de bibliotecas públicas em áreas carentes, com o objetivo de tornar a literatura acessível para jovens de baixa renda. Desse modo, poder-se-á transformar a leitura em hábito constante dentre a juventude brasileira.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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