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Por marajulia
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Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), promulgada em 1948 pela Organização das Nações Unidas (ONU), assegura a todos os indivíduos o direito à igualdade e à dignidade. Entretanto, na realidade brasileira contemporânea, percebe-se que tais princípios ainda não são plenamente efetivados, sobretudo quando se trata da inclusão das pessoas com deficiência. Essa conjuntura reflete não apenas a influência da mídia na formação de estereótipos, mas também as desigualdades sociais que persistem no país. Desse modo, torna-se imprescindível analisar essa problemática e buscar medidas eficazes para transformar esse cenário excludente.
Sob esse viés, a influência midiática contribui para a manutenção de comportamentos discriminatórios. O filósofo canadense Marshall McLuhan afirma que os meios de comunicação moldam profundamente as formas de pensar, sentir e agir da sociedade. Essa reflexão se aplica ao contexto brasileiro, uma vez que, ao reproduzir estigmas e representações limitadas sobre a deficiência, a mídia acaba reforçando preconceitos e reduzindo o senso crítico coletivo. Como consequência, a população tende a naturalizar a exclusão, perpetuando desigualdades simbólicas que dificultam a efetivação dos direitos humanos.
Além disso, a desigualdade social intensifica a marginalização das pessoas com deficiência. De acordo com o economista francês Thomas Piketty, em sua obra O Capital no Século XXI, a ausência de acesso equitativo aos serviços públicos e as desigualdades herdadas do passado perpetuam as disparidades sociais. Essa análise dialoga com o contexto brasileiro, em que fatores estruturais — como a falta de políticas inclusivas e de investimentos em acessibilidade — comprometem o pleno exercício da cidadania. Assim, enquanto tais obstáculos persistirem, a lógica da exclusão continuará a reger as relações sociais, contrariando os ideais de igualdade previstos na DUDH
Diante do exposto, é necessário implementar ações concretas para promover a inclusão e a equidade social. Para tanto, o Poder Executivo, sob a orientação do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, deve criar um Plano Nacional de Inclusão das Pessoas com Deficiência, garantindo recursos por meio da Lei Orçamentária Anual (LOA). Paralelamente, cabe à mídia e às instituições escolares promover o letramento social sobre a inclusão, por meio de debates, campanhas educativas e espaços de diálogo. Tais medidas visam formar cidadãos mais conscientes e engajados na construção de uma sociedade justa e verdadeiramente igualitária. Assim, será possível tornar efetivos os princípios universais de dignidade e respeito defendidos pela ONU.
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    Erros detectados: C1: alguns deslizes gramaticais/ortográficos (ex.: “DUDH” sem explicação inicial, “ideais de igualdade” com espaço extra). Sugestão: manter norma padrão, apresentar siglas já em uso entre parênteses: Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). C2/C3: estrutura clara, uso de fontes relevantes; fortalecer a relação entre cada ideia e o tema, evitando generalizações. C4: conectivos variados, boa progressão; reforce coesão entre parágrafos com elos explícitos. C5: proposta de intervenção com agentes, ações, meios e finalidade já presente; detalhe maior sobre metas mensuráveis (ex.: metas de inclusão, indicadores de acessibilidade) tornaria mais robusta.

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  1. C1 norma-padrão

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.

  2. C2 Compreensão da proposta

    Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

  3. C3 seleção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.

  4. C4 construção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.

  5. C5 Proposta de Intervenção

    Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.

Redação UFGD 2026

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