A série americana “The good doctor”, relata a história de Shoun Murphy, um jovem recém-formado em medicina que sofre por um transtorno do espectro autista que é um distúrbio do neurodesenvolvimento e faz com que o garoto sofra muito preconceito. Fora da ficção, o estigma associado a pessoas que nascem com o autismo é também presente na sociedade brasileira, haja vista que ocorre muita falta de inclusão dessas pessoas na sociedade e os direitos merecidos a eles muitas das vezes não são exercidos.

Em primeiro lugar, é relevante destacar que como na série as pessoas com autismo são alvos de dúvida quando referente ao emprego, a maioria das empresas optam por contratar pessoas que não apresentam esse distúrbio, por não confiar que eles fariam o serviço adequadamente, como aqueles que vão receber um trabalho feito por um autista, na maioria das vezes embolsam preconceito, fazendo com o que cada vez mais os autistas sejam excluídos da sociedade.


Ademais, o estigma associado a esse transtorno faz com o que a maioria dessas pessoas não vão atrás dos seus direitos, como a inclusão escolar, inserção no mercado de trabalho, transporte e saúde. Mas muitas das vezes essas leis não são aplicadas como o caso apresentado no G1, da criança que não foi aceita em uma escola do recife por ser autista.

Portanto, é necessário que o Governo atual brasileiro, de mais informações sobre autismo e apoio aos autistas. Tal tarefa será realizada por meio de campanhas nos veículos de comunicação em massa, como à internet com profissionais qualificados para incentivar cada grupo de pessoas, que fará com que o povo brasileiro fique atento com a falta de inclusão e a escassez de seus direitos. Sendo assim, episódios de preconceito como os que acontecem com Shoun Murphy fiquem apenas nas séries.