Durante a Grécia Antiga, a instituição de padrões estéticos impôs uma barreira social entre os cidadãos e as pessoas com deficiência, vistas como subumanas. Analogamente, no Brasil, vê-se ainda persistente tal distanciamento, principalmente no que se concerne às escolas. A falha tentativa de inclusão das pessoas com deficiência decorre, dessa forma, pela ausência de estruturas adaptadas, bem como a falta de professores capacitados, o que torna imprescindível sanar essa questão via Estado e seus profissionais educadores.

Sob esse viés, analisa-se a falta de infraestrutura adequada nas escolas brasileiras, já que essa é fruto do insuficiente investimento aplicado pelo governo. Conforme o artigo 206 da Constituição Federal de 1988, há garantia na igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. No entanto, mostra-se falsa a afirmativa no cenário vivido, uma vez que os centros educacionais baseiam-se suas estruturas de forma utilitarista, filosofia a qual busca a melhor decisão para a maioria, como a presença única de escadas e a inexistência de rampas. Desse modo, fica claro a necessidade de resolução do exposto.

Ademais, percebe-se escassez de profissionais capacitados no ambiente escolar. Segundo o escritor George Orwell, “somos todos iguais, mas alguns são mais iguais do que outros”. Tal ideário pode-se transpor à realidade dos educadores brasileiros, visto que suas formações limitam-se àquelas fundamentadas na tradicionalidade. A exemplo disso, nota-se a singularidade no método pedagógico, o que torna impossível o ensino à todos de forma simultânea, medida que leva à defasagem dos alunos com deficiência. Assim, faz-se necessária correção no método educacional.

Portanto, revela-se intrínseco os ajustes nas esferas educacionais. Cabe, assim, ao Ministério da Educação investir em materiais didáticos próprios e inovar a infraestrutura de suas instituições, de modo que facilite a acessibilidade nas escolas às pessoas com deficiência. Além disso, os profissionais da educação devem buscar se especializar mediante novas práticas de ensino e convenções educacionais públicas. Logo, através dessas medidas, as escolas podem se transformar em espaços mais inclusivos