Origens, O Povo de uma Nação
Desde os primórdios do descobrimento da América em 1492 pelos espanhóis e do Brasil em 1500 pelos portugueses, os índios são personagens vivos da colonização do espaço americano.
Atualmente a Funai(Fundação Nacional do Índio) carece como órgão governamental, assistir as aldeias em um pais de dimensão continental como o nosso torna óbvio o desinteresse de políticas direcionadas aos índios. Direitos e deveres do estado se confundem com os artigos ao qual o povo está inserido na constituição de 1988, a cidadania a todos os Brasileiros.
A proteção e demarcação das aldeias traz benefícios no qual a sociedade enxerga os povos originários não só como uma política pública mas como direito, seja ele por uma saúde digna, e a preservação de sua essência, além da identidade cultural de um povo, seus costumes e vivências, mas diante do presente vemos a grilagem de terras ganhar espaço, onde a maior preocupação é sobreviver em um cenário macabro de expulsão de seu território por minério, o ouro derruba sangue e extingue a preservação de nossas origens através de sua febre.
O saber cultural, a diversidade folclórica do passado como a culinária, instrumentos de pesca bem como a nossa língua portuguesa se entrelaçam, o português que se diversificou sofre com o risco de extinção das línguas mãe que nos aprofundou a entender a diversidade etinica.
Os povos indígenas vivem a decadência da omissão, pois falta não só uma lei integrada que os proteja, falta a conscientização pública, a educação como um projeto de unidade e que não somos separados pro crenças, raças ou origens, usar a palavra dignidade é promover a existência e reconhecer o seu contato com a terra, o que ali se produz, preserva e cultiva.