São Tomás de Aquino disse “O desordenado amor por si mesmo é a causa de todos os pecados" tal manifesto retrata a busca implacável pela perfeição exposta nas redes sociais. Essa busca incessante pela perfeição é claramente visível na influência que as redes sociais exercem sobre a saúde mental dos jovens brasileiros. As redes sociais promovem constantemente imagens de vida perfeita, o que pode de desencadear um ideal de felicidade e sucesso inalcançável, a exposição constante a vidas alheias incentiva a comparação e a autocrítica. Consoante ao filósofo alemão Arthur Schopenhauer existe apenas um erro inato, que é o de acreditarmos que vivemos para sermos felizes, para ele a vida é sofrimento e a busca pela felicidade é um caminho para a frustração. De fato
essa questão explicita tamanho anseio dos jovens pela "aprovação" digital
Ademais, o fenômeno do cyberbullying e da cultura do cancelamento torna-se devastador para a saúde mental, visto que os jovens ficam expostos a críticas e ataques publicamente, ampliando quadros de ansiedade e isolamento, destaca-se a carência de limites claros ao conteúdo consumido pelos jovens nas redes sociais, a exposição extrema a temas inadequados e conteúdos que estimulam padrões inalcançáveis pode vir a extrapolar limites, já abalados, da saúde mental dos jovens. Em suma, constata-se que intervenções devem ser abordadas em virtude de mitigar os efeitos negativos das redes sociais sobre a saúde mental da população brasileira. Logo, é imperativo que o Estado ofereça e incentive a Educação Digital nos escolas, que ensinem e conscientizem sobre o uso das redes sociais, podendo incluir aulas sobre impactos psicológicos gerados pelo comparação social. Mostra-se relevante a ampliação de serviços de apoio psicológico para jovens na escola, nos postos de saúde, além de canais de atendimento psicológico virtual, desse modo poderiam buscar apoio profissional em casos de dificuldades emocionais decorrentes do uso das redes. Assim, podendo evitar que danos maiores sejam causados.