Durante sua participação no Big Brother Brasil, Jade Picon utilizou um biquíni de crochê e, poucos dias depois, muitos jovens passaram a reproduzir peças semelhantes. Esse fenômeno evidencia a forte influência dos influenciadores digitais sobre o comportamento dos jovens brasileiros, um impacto diretamente ligado ao crescimento das redes sociais e à grande exposição desse público ao ambiente digital.
Primeiramente, é importante destacar a insegurança estética dos jovens, intensificada pelo uso constante das redes sociais. Sobre isso, o pensador Gustave Le Bon afirma que “o indivíduo imerso na multidão adota sentimentos e impulsos que jamais teria sozinho”. Esse fenômeno pode ser observado no meio digital, onde tendências estéticas surgem e se espalham rapidamente, levando muitos a seguirem padrões sem questionamento. Como estão constantemente conectados e acostumados a consumir vídeos curtos e conteúdos instantâneos, os influenciadores digitais exercem um grande poder sobre seus hábitos e comportamentos.
Além disso, o algoritmo das redes sociais desempenha um papel fundamental na influência sobre os jovens. As plataformas utilizam mecanismos que selecionam e repetem determinados conteúdos para os usuários, reforçando padrões de consumo e comportamento. Um exemplo desse fenômeno ocorreu quando a influenciadora Virginia Fonseca lançou sua primeira base de maquiagem: diversos criadores de conteúdo começaram a comprar e divulgar o produto, gerando a sensação de que, para estar na moda, era necessário adquiri-lo. Esse ciclo de repetição demonstra como o consumo digital pode impulsionar comportamentos, muitas vezes sem uma reflexão crítica por parte dos jovens.
Diante disso, torna-se essencial adotar medidas para mitigar essa influência excessiva. Uma solução viável é a criação de ferramentas nos aplicativos que auxiliem no controle do tempo de uso das redes sociais, reduzindo a exposição prolongada dos jovens a conteúdos que podem reforçar inseguranças. Além disso, é fundamental que instituições educacionais e familiares promovam debates sobre o impacto da internet, incentivando um olhar mais crítico sobre as tendências digitais. O fortalecimento da autoestima juvenil também deve ser trabalhado, por meio de campanhas que valorizem a diversidade e a aceitação pessoal. Portanto, é inegável que os influenciadores digitais desempenham um papel significativo no comportamento dos jovens brasileiros, impulsionado pelo alto consumo de redes sociais e pela repetição de conteúdos gerados pelo algoritmo. No entanto, com ações voltadas para a conscientização e o uso equilibrado da internet, é possível minimizar os impactos negativos e estimular escolhas mais saudáveis e críticas no ambiente digital.

Eiii! Adorei como você trouxe exemplos concretos, como a Jade Picon, e fez conexões relevantes com a cultura atual. Acho que você arrasou na competência 3 com a argumentação rica e bem estruturada! Na competência 1, a norma-padrão está super bem, sem erros gramaticais que saltam aos olhos. Sobre a organização, o texto está claro e bem encadeado. A proposta de intervenção foi bem articulada e respeitou os direitos humanos, sugerindo ações práticas. Nota 920 (C1: 200, C2: 200, C3: 200, C4: 160, C5: 160).