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Por Caiunao
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#118087
O famoso seriado de TV "Chaves", apesar de seu caráter principal cômico, evidencia o cotidiano de um garoto, de mesmo nome do título, que enfrenta diariamente a falta de um sistema alimentar garantido à sua subsistência. Tal cenário problemático se estende, infelizmente, à realidade brasileira hodierna, onde a questão da insegurança alimentar tem tornado vítima grande parte da população. Isso ocorre porque, devido à inoperância governamental, o contexto é alimentado, gerando distanciamento entre os afetados e uma vida digna, fator que torna urgentes as medidas de intervenção contra o crescimento supracitado.
Sob esse viés, é imprescindível analisar o deficitário posicionamento do governo perante essa ameaça social e sua relação com o problema. Sob o ponto de vista de Lilia Schwatecz, a civilização brasileira é vivente de uma perspectiva política de eufemismos, isto é, representantes públicos que, em vez de agirem a favor do bem-estar popular, tendem a negligenciar a urgência das problemáticas, caracterizando-as como mínimas ou não impactantes. A partir disso, em razão da incúria levantada por esses políticos, criam-se lacunas no combate à insegurança alimentícia entre os cidadãos, as quais distanciam esses indivíduos do acesso concreto às refeições diárias pela ineficiência das responsabilidades do Estado, como a distribuição democrática do país no oferecimento de comida, promovendo a ampliação do panorama.
Por conseguinte do cenário indiligente exposto, é restrito o exercício de uma vida plena, sob seus direitos e deveres, às vítimas da situação, gerando uma realidade anticonstitucional. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5, garante, teoricamente, o princípio da isonomia, ou seja, a indiferença de todos diante da lei, a exemplo da igualdade de aplicação de um cotidiano de vida digno. Entretanto, na prática, o conceito se difere do papel, uma vez que, quando introduzido no problema, o ser é vulnerabilizado pelo comprometimento de sua saúde física, mental e moral, já que além de ser privado de um dos pilares básicos da higidez humana _ a alimentação _, é marginalizado na sociedade. Em decorrência disso, percebe-se que os direitos inalienáveis cidadãos não são garantidos integralmente, agravando a questão.
Portanto, o Ministério Público e da Saúde _ órgãos responsabilizados capazes de agir contra impasses nocivos à saúde e bem-estar públicos _ devem desenvolver programas de acesso amplo que disponibilizem cestas básicas montadas pela aquisição e gestão efetiva dos alimentos pelo governo. Isso será aplicado por meio de políticas públicas aprovadas no Congresso Nacional, a fim de desassociar o poder governamental do eufemismo bloqueador do progresso alimentar.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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Por Caiunao
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#118090
@Felipe082 Desculpa incomodar mais uma vez, mas se puder analisar essa redação, sem necessariamente ser agora, eu agradeço muito! Suas análises são sempre bem construtivas...
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Por Felipe082
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos Colecionador
#118097
Oi, @Caiunao. Novamente, meus parabéns pela redação! :)
- A realidade brasileira hodierna não é um lugar físico. O uso do pronome relativo "onde" é, por isso, inadequado. Muito cuidado: uma única inadequação impede a atribuição da nota máxima na C4, de acordo com o manual de correção.
- No trecho "o contexto é alimentado", a palavra "alimentado" foi usada de forma coloquial.
- Pessoalmente, não recomendo o uso de expressões como "supracitado". Acho um mecanismo coesivo pobre, e há professores que concordam comigo. Se você quiser usar, fique à vontade, porque o corretor não pode avaliar o seu texto com base em questões estilísticas.
- No D1, há duas frases consecutivas que começam com "sob". Evite esse tipo de repetição.
- Eu entendi o que você quis dizer com "a distribuição democrática do país no oferecimento de comida", mas esse trecho pode causar confusão. Prefira algo como "a distribuição igualitária de comida no país" (se eu tiver entendido corretamente).
- A expressão "a exemplo de" significa "aos moldes de", e não "por exemplo".
- Reveja a escolha da palavra "cotidiano" nesse caso. A expressão "cotidiano de vida" é redundante.
- Não estou familiarizado com o conceito de saúde moral.
- Isole com vírgulas a oração "além de ser privado de um dos pilares básicos da higidez humana".
- Você poderia desenvolver mais a ideia da marginalização no D2. Fora isso, não observei falhas significativas na sua argumentação dessa vez. Entretanto, tenho quase certeza de que o @Fortes encontraria lacunas que eu deixei passar. Ele tem olhos de águia para isso.
- Acredito que o correto seja "o Ministério Público e o [Ministério] da Saúde", com uma elipse da palavra "Ministério". Caso contrário, parece que é apenas um ministério com duas funções.
- O correto é "nocivos à saúde e ao bem-estar públicos". É preciso manter o paralelismo.
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