Aldous Huxley defende: "Os fatos não deixam de existir só por que são ignorados". Tal perspectiva é verificada na insegurança alimentar no Brasil, é um problema antigo, mais que se matei sendo ignorado e, portanto, persiste na sociedade atual. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um complexo problema, que se enraíza na desigualdade social e a insuficiência legislativa.
Nesse cenário, em primeiro plano, é preciso atentar para o desafio de presente na questão. A "isonomia" é a garantia de oportunidades iguais, mesmo em condições diferentes. No entanto, a realidade é pouco isonomia na insegurança alimentar no Brasil, visto que a população mais pobre são as mais afetadas com oportunidade mais escassa de acordo com sua classe social. Assim, perce-se a urgência de proporcionar oportunidade para esse grupo.
Além disso, a insuficiência legislativa ainda é um grande impasse para a resolução da problemática. Segundo Umberto Eco, "para ser tolerante é preciso fixar os limites do intolerável". No entanto, tais limites não estão fixados na insegurança alimentar no Brasil, visto que não a representatividade, tendo em vista que existe uma lei, mas não é suficiente para resolver o problema. Dessa forma, sem base legal, ações de remediação são impossibilitadas.
Portanto, urge que o problema seja dissolvido. Para isso, o governo federal deve criar uma agenda econômica mais democrática, por meio da destinação de recursos para o trabalhador, a fim de reverte a desigualdade social que se instala na insegurança alimentar no Brasil. Desse modo pode, ainda, conter uma divulgação na mídia para a população tomar conhecimento. Paralelamente, é preciso intervir sobre a insuficiência legislativa presente na questão. Desse modo, os fatos não serão ignorados e poderão deixar de existir.