- 03 Nov 2023, 18:07
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A queda da bolsa de valores de Nova York em 1929 acarretou um intenso período de crise nas nações economicamente dependentes do EUA. Tal momento histórico transformou a vida de inúmeros cidadãos, deixando-os em condições precárias de fome. Mesmo após quase um século, tal realidade mantém-se cotidiana. Hodiernamente, o país não demonstra segurança alimentar, vulnerabilizando cidadãos menos favorecidos. Tal problemática se evidencia devido à falta de políticas públicas eficientes e ao precário acesso que famílias necessitadas possuem a alimentação.
Em primeiro lugar, faz-se necessário destacar que na Constituição de 1988, em seu artigo 3°, garante a todos os cidadãos viver com dignidade e igualdade. Contudo, não é o que se observa atualmente no Brasil, pois cerca de um terço da população vive em condições de insegurança alimentar causadas pelo descaso do Estado com relação à ela. De acordo com dados liberados pelo IBGE em 2020, 10,3 milhões de brasileiros estão em situação grave de fome, mesmo o país sendo um dos maiores exportadores do mundo, possuindo capacidade de alimentar até um bilhão de indivíduos. Assim, pelo supracitado, é evidente que a baixa intervenção estatal é um empecilho na segurança alimentar brasileira.
Ressalta-se, ademais, que a problemática é asseverada devido a alimentos inacessíveis para classes mais baixas. O filme "O Poço", da Netflix, faz uma metáfora sobre a sociedade desigual, em que detentos de uma prisão são alimentados por uma plataforma descendente. Os presos de nível mais alto comem mais do que o necessário enquanto os de nível mais baixo ficam com os restos, ou até mesmo, nada. Paralelamente ao filme, muitos brasileiros vivem nesses "níveis mais baixos", sem ter como se alimentar devido à escassez de dinheiro ou transporte inacessível para comprar suprimentos. Logo, é nítido que tal situação de precariedade alimentícia é causada pela grande desigualdade social e urge por mudanças.
Portanto, é mister que o Ministério da Saúde, em conjunto de ONGs regionais auxiliem pequenos produtores agrícolas em criação de quintais produtivos, hortas regionais, além de fortalecimento de projetos de cozinhas comunitárias e ampliação de políticas para distribuição de suprimentos, visando assim alimentar famílias em situação de rua ou pobreza extrema. Dessa maneira será possível diminuir a insegurança alimentar no Brasil e manter a crise de fome como um marco na história, apenas, assim como a crise de 1929.
Em primeiro lugar, faz-se necessário destacar que na Constituição de 1988, em seu artigo 3°, garante a todos os cidadãos viver com dignidade e igualdade. Contudo, não é o que se observa atualmente no Brasil, pois cerca de um terço da população vive em condições de insegurança alimentar causadas pelo descaso do Estado com relação à ela. De acordo com dados liberados pelo IBGE em 2020, 10,3 milhões de brasileiros estão em situação grave de fome, mesmo o país sendo um dos maiores exportadores do mundo, possuindo capacidade de alimentar até um bilhão de indivíduos. Assim, pelo supracitado, é evidente que a baixa intervenção estatal é um empecilho na segurança alimentar brasileira.
Ressalta-se, ademais, que a problemática é asseverada devido a alimentos inacessíveis para classes mais baixas. O filme "O Poço", da Netflix, faz uma metáfora sobre a sociedade desigual, em que detentos de uma prisão são alimentados por uma plataforma descendente. Os presos de nível mais alto comem mais do que o necessário enquanto os de nível mais baixo ficam com os restos, ou até mesmo, nada. Paralelamente ao filme, muitos brasileiros vivem nesses "níveis mais baixos", sem ter como se alimentar devido à escassez de dinheiro ou transporte inacessível para comprar suprimentos. Logo, é nítido que tal situação de precariedade alimentícia é causada pela grande desigualdade social e urge por mudanças.
Portanto, é mister que o Ministério da Saúde, em conjunto de ONGs regionais auxiliem pequenos produtores agrícolas em criação de quintais produtivos, hortas regionais, além de fortalecimento de projetos de cozinhas comunitárias e ampliação de políticas para distribuição de suprimentos, visando assim alimentar famílias em situação de rua ou pobreza extrema. Dessa maneira será possível diminuir a insegurança alimentar no Brasil e manter a crise de fome como um marco na história, apenas, assim como a crise de 1929.