Chimanda Adichie afirma que a mudança do "Status quo", o estado das coisas é sempre penosa. Nessa perspectiva, percebe-se tal dificuldade de mudança na relação entre a insegurança alimentar no Brasil, que atinge muitas famílias brasileiras pobres.
Nesse contexto, percebe-se a consolidação de um grave problema em virtude da falta de emprego e descaso do Estado para com os cidadãos pobres.
Nesse cenário, ressalta-se de início, que a falta de emprego é uma faltae um fator do problema. A "isonomia" é a garantia de oportunidades iguais, mesmo em condições diferentes. No entanto, a realidade é pouco isonômica na insegurança alimentar no Brasil, visto que no Brasil cresce cada vez mais a taxa de desemprego, pois nem todos tem acesso a educação e atualmente uma profissão demanda de uma boa formação acadêmica. Assim percebe-se a urgência de proporcionar oportunidades para esse grupo.
Observa-se que o descaso do Estado com os cidadãos mais pobres acentua a inseguranças alimentar no Brasil, pois uma parcela da população vive em estado de vulnerabilidade e é esquecida, sobrevivendo sem o apoio e ajuda do estado. Por tanto, tais entraves precisam ser solucionados.
Para isso, o governo federal deve criar uma agenda econômica mais democrática, por meio da destinação de recursos para grupos excluídos, afim de reverter a desigualdade social que se instala na insegurança alimentar no Brasil. Paralelamente, é preciso intervir sobre a falta de desemprego no Brasil presente no problema. Dessa forma será possível mudar o estado das coisas mesmo que de forma penosa como defende Adichie.