Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual tem uma sociedade com ausência de problemas e divergências. Porém, é possível analisar que a realidade da sociedade contemporânea é o oposto do que o autor mostra, uma vez que a insegurança alimentar no Brasil apresenta barreiras, os quais dificultam a execução do escritor. Esse cenário contrário é fruto da fome, quanto do desemprego. Diante desta realidade, torna-se fundamental a análise e discussão desses pontos, a fim do pleno funcionamento da federação brasileira.
Em primeira análise, fica evidente que o desemprego deriva de um problema estrutural, no que concerne à criação de mecanismos que cogita tais recorrências. Sob essa ótica, a insegurança alimentar ultrapassou a marca de 60 milhões de pessoas e atinge um em cada três brasileiros. Os dados constam de um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), devido à falta da atuação de autoridades a fome traz consequências, como a desnutrição. Desse modo, é necessário fazer a reformulação estatal urgentemente.
Em segunda análise, é notório que o desemprego também é um fator que promove a insegurança alimentar. Conforme o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da sociedade, entretanto, isso não ocorre no cenário atual. Sob essa óptica, o desemprego contribui para a permanência desse quadro deplorável no Brasil.
Depreende-se, portanto, adotar medidas para conter o avanço do problema na sociedade brasileira. Dessa maneira, cabe o governo direcionar capital para o intermédio da causa, que será investido em aumento de empregos e baixa da inflação, através de aumentar a jornada escolar e de aumentar a capacidade de produção e assim enxugar os gastos, como evitar desvios. Desse modo, o impacto causado pela insegurança alimentar alcançará a tão Utopia de More.