O experimento "Basílico de Roko", proposto em 2010, afirmou que a inteligência artificial chegaria em algum momento futuro, a simular a tortura de qualquer pessoa que soubesse de sua possível existência e não contribuísse em seu desenvolvimento.
Assim, é possível observar a negatividade atrelada a uma revolta futura, por parte a tecnologia, presentes no pensamento comum. Isso se deve, principalmente, devido ao uso inadequado da ferramenta IA, mas também a imagem desta na mídia a qual não tranquiliza de forma alguma a população quanto ao avanço tecnológico.
Em primeiro lugar, é importante visualizar a possibilidade de que a tecnologia substitua de forma ampla a mão de obra. Esta situação, já realidade ao redor do mundo, evidencia a base da ideia de Thomas Hobber, quem disse que o homem é seu maior inimigo. Tornando-se cada vez mais com uma substituição já citada, um dia haverá uma gigantesca parcela da humanidade à procura de emprego e, portanto, sem qualquer autonomia para se sustentar.
Ademais, assim como grande parte dos problemas da sociedade atual, a mídia tem sua parte nos impactos causados pela IA. Obras como "Black Mirror" e "Megan", contribuem na criação de certo preconceito, e até mesmo medo, em torno da ferramenta, de forma que o corpo social toma como verdade o conteúdo dessas séries e filmes.
Portanto, cabe ao governo certificar-se de que o Ministério do trabalho e Emprego, órgão responsável pelos direitos dos trabalhadores, assegure a eles sua certeza de que não serão substituídos por robôs com inteligência artificial, impedindo que os medos comuns da sociedade torne-se realidade. Assim, haverá sempre a priorização dos seres humanos em relação as ferramentas tecnológicas.