O livre arbítrio é a capacidade que cada indivíduo tem de escolher as próprias ações. Exercendo essa liberdade, um dependente químico pode voluntariamente dar entrada a internação em uma clínica psiquiátrica. Por outro lado, em alguns casos, acontece a internação involuntária ou compulsória, dada sem o consentimento do paciente.
É evidente que vícios em drogas trazem inúmeros malefícios para a sociedade geral, roubos, agressões, etc. Com um olhar mais sensível, é possível ver que no ambiente familiar os malefícios são intensificados.Vencidos pelo cansaço, muitos familiares se vêem na obrigação de internar o dependente químico na esperança de ver o lar e o parente recuperados.
Vale ressaltar que a internação compulsória acontece quando o dependente químico apresenta um risco para a sociedade e para ele próprio.Visando recuperá-lo para que possa voltar a viver em sociedade, a internação compulsória se apresenta como única solução. Nestes casos mais extremos, é necessário que um psiquiatra ateste o quadro grave do paciente, para que então a justiça estabeleça o tempo mínimo de internação.
Portanto, o primeiro passo para solucionar a problemática, é a informação. É necessário que campanhas de informação sejam veiculadas nos meios de comunicação, para que sociedade entenda quando se faz necessária a internação involuntária ou compulsória. Tendo em vista que a liberdade do pensamento é mais importante que a liberdade física para exercer o livre arbítrio.