- 14 Set 2023, 01:53
#121871
Em "A bruxa", filme de R. Eggers, a jovem Thomasin é perseguida pela sua comunidade e família ao demonstrar atitudes antagônicas ao dogmatismo católico dominante na sua época. Dessarte, têm-se, no Brasil hodierno, a reprodução do comportamento social apresentado nessa obra, uma vez que a intolerância religiosa permanece como um grande problema para muitos brasileiros em condições análogas a personagem. Nesse sentido, avaliar como o fundamentalismo histórico eurocêntrico, aliado a negligência das entidades competentes à manutenção da coletividade, é imperativo para a mitigar esse cenário.
Primeiramente, deve-se ater ao domínio da cultura europeia como o principal catalizador dessa questão. Sob esse viés, a consolidação da Igreja Católica como principal entidade de poder e influência, após a queda do império romano, marca um período de transformação no ocidente, o qual definiu o cristianismo como crença soberana. Com isso, as demais religiões, sendo estas, principalmente, a dos povos colonizados pelas principais potências, permanecem, nos dias atuis, sendo marginalizadas e excluídas dos seus direitos de liberdade, tanto no Brasil, quanto no restante do mundo.
Além disso, a conivência estatal para com tal dogmatismo corrobora para a sua persistência. No que concerne à essa tese, por mais que o Artigo 6 da Constituição de 88 ampare a liberdade do credo a todo indivíduo, na prática, verifica-se que este não está sendo efetivado. Com efeito, o aumento de 106% na taxa de denúncias de violência por intolerância religiosa entre os anos de 2021 e 2022, como aponta o portal G1, explicita a desigualdade que há entre a diversidade de crenças presentes no território, e como a ausência de medidas por parte dos governantes denota cumplicidade para com os agressores.
Logo, perante a esse cenário, a necessidade da transformação do tecido social fica evidente. Para isso, é imperativo que o Ministério da Educação, principal responsável pela instrução da população, conscientize a população acerca da diversidade religiosa presente no país. Tal ação deverá ser feita por meio da obrigatoriedade do estudo das religiões através das disciplinas de filosofia, história e sociologia, enfatizando, principalmente, seus desenvolvimentos históricos, a fim de possibilitar, logo nos primeiros anos, que os cidadãos cresçam conscientes da pluralidade presente no território. Com isso, espera-se que, a incidência de denúncias diminua drasticamente e casos como o da jovem Thomasin se delimitem a ficção.
Primeiramente, deve-se ater ao domínio da cultura europeia como o principal catalizador dessa questão. Sob esse viés, a consolidação da Igreja Católica como principal entidade de poder e influência, após a queda do império romano, marca um período de transformação no ocidente, o qual definiu o cristianismo como crença soberana. Com isso, as demais religiões, sendo estas, principalmente, a dos povos colonizados pelas principais potências, permanecem, nos dias atuis, sendo marginalizadas e excluídas dos seus direitos de liberdade, tanto no Brasil, quanto no restante do mundo.
Além disso, a conivência estatal para com tal dogmatismo corrobora para a sua persistência. No que concerne à essa tese, por mais que o Artigo 6 da Constituição de 88 ampare a liberdade do credo a todo indivíduo, na prática, verifica-se que este não está sendo efetivado. Com efeito, o aumento de 106% na taxa de denúncias de violência por intolerância religiosa entre os anos de 2021 e 2022, como aponta o portal G1, explicita a desigualdade que há entre a diversidade de crenças presentes no território, e como a ausência de medidas por parte dos governantes denota cumplicidade para com os agressores.
Logo, perante a esse cenário, a necessidade da transformação do tecido social fica evidente. Para isso, é imperativo que o Ministério da Educação, principal responsável pela instrução da população, conscientize a população acerca da diversidade religiosa presente no país. Tal ação deverá ser feita por meio da obrigatoriedade do estudo das religiões através das disciplinas de filosofia, história e sociologia, enfatizando, principalmente, seus desenvolvimentos históricos, a fim de possibilitar, logo nos primeiros anos, que os cidadãos cresçam conscientes da pluralidade presente no território. Com isso, espera-se que, a incidência de denúncias diminua drasticamente e casos como o da jovem Thomasin se delimitem a ficção.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Texto não corrigido