- 19 Ago 2024, 13:23
#132801
Segundo a filósofa Djamila Ribeiro, o primeiro passo para resolver uma questão é tirá-la da invisibilidade. No contexto brasileiro, isso se traduz na invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pelas mulheres, um assunto frequentemente trivializado pela sociedade. Para abordar essa problemática, é fundamental considerar dois fatores que sustentam essa questão: o preconceito estrutural e a sobrecarga do trabalho de cuidado.
De início, o preconceito estrutural é um fator crucial que amplifica o problema. A ideia preconceituosa de que o papel da mulher é exclusivamente cuidar dos filhos, do marido e dos serviços domésticos reforça um padrão coletivo baseado no patriarcado, no qual as mulheres são vistas como subordinadas aos homens, visão essa, não cabível nos dias atuais. O filósofo Pierre Teilhard de Chardin argumenta que a sociedade avança conforme a mentalidade coletiva evolui. Assim, para mudar esse cenário, é necessário transformar o senso coletivo.
Ademais, a visão de que o trabalho de cuidado é intrinsecamente feminino perpetua na sobrecarga desse viés e reforça estereótipos negativos, fazendo com que a valorização do trabalho realizado por mulheres seja cada vez mais distante. Sendo assim, para alterar essa perspectiva e valorizar o trabalho das mulheres, é preciso promover uma mudança profunda na visão social.
Portanto, a máquina pública deve assumir um papel proativo nesse processo. Para tal, o Ministério da Educação deve implementar palestras e atividades nas escolas, que abordem a importância das mulheres e suas contribuições significativas para a ciência e outros campos, a fim de ajudar a desconstruir a imagem limitada de "cuidadora" e destacar a diversidade e a importância das ações femininas. Dessa forma, será possível construir uma sociedade mais justa e igualitária.
De início, o preconceito estrutural é um fator crucial que amplifica o problema. A ideia preconceituosa de que o papel da mulher é exclusivamente cuidar dos filhos, do marido e dos serviços domésticos reforça um padrão coletivo baseado no patriarcado, no qual as mulheres são vistas como subordinadas aos homens, visão essa, não cabível nos dias atuais. O filósofo Pierre Teilhard de Chardin argumenta que a sociedade avança conforme a mentalidade coletiva evolui. Assim, para mudar esse cenário, é necessário transformar o senso coletivo.
Ademais, a visão de que o trabalho de cuidado é intrinsecamente feminino perpetua na sobrecarga desse viés e reforça estereótipos negativos, fazendo com que a valorização do trabalho realizado por mulheres seja cada vez mais distante. Sendo assim, para alterar essa perspectiva e valorizar o trabalho das mulheres, é preciso promover uma mudança profunda na visão social.
Portanto, a máquina pública deve assumir um papel proativo nesse processo. Para tal, o Ministério da Educação deve implementar palestras e atividades nas escolas, que abordem a importância das mulheres e suas contribuições significativas para a ciência e outros campos, a fim de ajudar a desconstruir a imagem limitada de "cuidadora" e destacar a diversidade e a importância das ações femininas. Dessa forma, será possível construir uma sociedade mais justa e igualitária.