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Por Rochaari
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Manuel de Barros, grande poeta pós-modernista, desenvolveu em suas obras uma teologia do traste, cuja principal característica reside em dar valor às situações frequentemente esquecidas ou ignoradas. Seguindo essa lógica barrociona, faz-se preciso, portanto, valorizar também a problemática dos desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil. Sob tal perspectiva, tanto pela omissão estatal quanto pela má postura social.

Redação sem título
Manuel de Barros, grande poeta pós-modernista, desenvolveu em suas obras uma teologia do traste, cuja principal característica reside em dar valor às situações frequentemente esquecidas ou ignoradas. Seguindo essa lógica barrociona, faz-se preciso, portanto, valorizar também a problemática dos desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil. Sob tal perspectiva, tanto pela omissão estatal quanto pela má postura social.

Diante disso, nota-se que a relação entre o descaso governamental e o papel que deveria desempenhar é contraditória. Esse cenário ocorre porque, como pontuou o economista norte-americano Marray Rothenberg, alguns representantes são individualistas e focam apenas em ganhos políticos, negligenciando a preservação de direitos sociais essenciais. A falta de reconhecimento da população com as mulheres gera uma série de problemas que afetam diretamente esse grupo. De fato, com base nisso, é previsível que a ausência de ações do Poder Público e a ineficiência legislativa também contribuam para o aumento dos impasses que dificultam o combate à invisibilidade vivenciada por aquelas que realizam o trabalho de cuidadoras, sejam elas babás, domésticas ou donas de casa, o que tem crescido cada vez mais no Brasil. Urge que o Estado, de fato, cumpra seu papel não só idealmente, mas efetivamente.

Paralelamente, a omissão estatal nessa questão é fundamental para o debate acerca da má postura social em relação às mulheres. Para Chimamanda Adichie, mudar o 'status quo' – o estado atual das coisas – é sempre penoso.

Isso ocorre porque, de acordo com o corpo social estabelecido, pode-se observar o papel que a sociedade possui na luta diária contra a invisibilidade do cuidado realizado pelas mulheres, uma vez que a nação dificulta e até reproduz estereótipos machistas que atribuem apenas às mulheres a função de lavar, passar, cozinhar e cuidar da casa. Isso ocasionou o silenciamento desse grupo feminino tão importante no dia a dia da população. Nota-se que a falta de mobilização do tecido social contribui para o enraizamento do problema.

Por fim, diante dos desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pelas mulheres no Brasil, é necessária a ação conjunta do Estado e da sociedade para mitigá-los. Nesse âmbito, cabe ao Ministério do Trabalho - órgão responsável pelas políticas de geração de emprego e renda e de apoio aos trabalhadores brasileiros, em parceria com a Mídia Nacional, por intermédio de campanhas e palestras rigorosas, criar projetos informativos voltados às mulheres, com a finalidade de tornar viável aquilo que é normalizado pelo corpo social. Dessa maneira, essa lógica barroca de Manuel de Barros será frequentemente visualizada.
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