- 04 Set 2024, 15:07
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John Locke, filósofo inglês, destaca que é dever do Estado assegurar os direitos e o bem-estar da população. Todavia, em virtude da negligência associada as crianças nascidas em presídios femininos ser uma realidade na sociedade brasileira, é válido reconhecer como o poder público não atua de modo efetivo. Nessa lógica, é possível analisar a escassez de recursos oferecidas às mães e famílias e o descaso com os recém-nascidos como impulsionadores do problema.
Em primeira instância, é importante ressaltar que a legislação brasileira assegura o direito à convivência entre a genitora e seu filho, entretanto, comumente a realidade contrasta com o prescrito, visto que, as penitenciárias são inoportunas a abrigar bebês e isentas de uma qualidade de vida adequada relacionada à maternidade. Uma vez que, lamentavelmente, tal problemática não recebe atenção necessária.
Além disso, vale destacar a indiferença com os recém-nascidos como um fator que dificulta a atenuação do empecilho, visto que, as mesmas após separadas de suas mães, são constantemente desprezadas e abandonadas em sistemas de acolhimento. Segundo Pierre Bourdieu, sociólogo francês, a sociedade incorpora as estruturas sociais, ou seja, os indivíduos assumem pensamentos difundidos ao longo dos anos e reproduzem com naturalidade. Isso pode ser verificado com a persistência dessa ignorância às crianças, já que, a população adequada e acostumada com esse cenário permite que a problemática continue em evidência.
Urge, portanto, a adoção de medidas para combater o problema. Nesse sentido o estado precisa direcionar mais atenção e disponibilizar recursos, por meio de políticas públicas e leis que garantam a evolução social relacionada ao impasse nas presidiárias. Feito isso, ao presenciar um estado eficiente e ativo, a ideologia de John Locke poderá, certamente, ser cumprida e vista no país.
Em primeira instância, é importante ressaltar que a legislação brasileira assegura o direito à convivência entre a genitora e seu filho, entretanto, comumente a realidade contrasta com o prescrito, visto que, as penitenciárias são inoportunas a abrigar bebês e isentas de uma qualidade de vida adequada relacionada à maternidade. Uma vez que, lamentavelmente, tal problemática não recebe atenção necessária.
Além disso, vale destacar a indiferença com os recém-nascidos como um fator que dificulta a atenuação do empecilho, visto que, as mesmas após separadas de suas mães, são constantemente desprezadas e abandonadas em sistemas de acolhimento. Segundo Pierre Bourdieu, sociólogo francês, a sociedade incorpora as estruturas sociais, ou seja, os indivíduos assumem pensamentos difundidos ao longo dos anos e reproduzem com naturalidade. Isso pode ser verificado com a persistência dessa ignorância às crianças, já que, a população adequada e acostumada com esse cenário permite que a problemática continue em evidência.
Urge, portanto, a adoção de medidas para combater o problema. Nesse sentido o estado precisa direcionar mais atenção e disponibilizar recursos, por meio de políticas públicas e leis que garantam a evolução social relacionada ao impasse nas presidiárias. Feito isso, ao presenciar um estado eficiente e ativo, a ideologia de John Locke poderá, certamente, ser cumprida e vista no país.