No livro ‘’Prisioneiras” de Drauzio Varella retrata a realidade das presidiárias e as dificuldades vividas por mulheres encarceradas. Fora da ficção, a realidade apresentada não é diferente, visto que a invisibilidade das crianças que nascem nos presídios femininos brasileiros. Isso ocorre tanto pela falta de acesso a direitos básicos quanto pela vulnerabilidade diante da desigualdade social.

Sob esse viés, a falta de acesso a direitos básicos, como higiene pessoal e a superlotação dos presídios, torna as condições precárias às penitenciárias. Torna-se evidente. Portanto, a ineficácia de condições básicas, segundo a constituição federal de 1988 o estado deve garantir os direitos e o bem estar da população. Nesse sentido, a falta de investimentos e descumprimento das leis geram no Brasil o nascimento de crianças em presídios.

Consequentemente, a vulnerabilidade diante da desigualdade social, majoritariamente composta por pessoas negras, marginalizadas e com baixa escolaridade. Diante disso, percebe-se que a desigualdade social reflete o racismo estrutural e a criminalização da pobreza. De acordo com o “Brasil Fato” quase 70% da população carcerária brasileira é negra. Dessa Forma, pode-se analisar com os dados que a maioria são negros que sobretudo são marginalizados.

Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para diminuir os impactos de nascimento de crianças nos presídios, urge ao Ministério da mulher, da família e dos direitos humanos (MMFDH) juntamente com o ministério da saúde (MS), promoverem os direitos básicos- saneamento, higiene e infraestrutura adequada, por meio de conjunto de medidas estruturais e políticas públicas, a fim de reduzir a reincidência criminal, melhorar a segurança pública e diminuir as desigualdades que levam tantas pessoas ao cárcere. Somente assim será possível o pleno funcionamento da democracia brasileira.

Eiii! Sua redação trouxe um tema super relevante e atual! Eu gostei muito da menção ao livro do Drauzio Varella, que deu um bom contexto inicial. Na Competência 1, observei alguns deslizes na norma-padrão, como a falta de concordância em algumas frases. Sobre a Competência 2, você compreendeu bem o tema, mas poderia aprofundar mais o impacto da invisibilidade das crianças. Na Competência 3, seus argumentos são válidos, mas a organização poderia ser mais clara. Para a Competência 4, vi uma boa tentativa de coesão, mas a coerência entre os parágrafos precisa ser aprimorada. Por fim, na Competência 5, sua proposta de intervenção é bem estruturada, mas seria legal detalhar mais os meios de implementação. Nota 720 (C1: 120, C2: 160, C3: 120, C4: 120, C5: 200).