É de conhecimento da maioria que o trabalho não remunerado e mal pago é muito relacionado as mulheres, por conta de afazeres e cuidados domésticos. Como citado no texto de apoio II, segundo o “Agência de notícias”, a mulher trabalha o dobro de horas na semana a mais que o homem, causando um desgaste emocional e físico. E infelizmente isso ainda é um problema a ser sanado no Brasil. Isso se dá devido a desigualdade social e a negligência governamental.
Em primeiro plano, vale ressaltar que, a desigualdade social vem crescendo significativamente a cada dia. Segunda a “Fapesp”, em 2021 o número de serviços de assistência aumentou, em especial o familiar. Trabalhadores com pais idosos em casa, sem condição financeira para pagar os cuidados basilares para seus pais, são obrigados a se desvincularem de seus empregos para cumprir seus afazeres domésticos. Assim, enquanto a desigualdade social se mantiver corrente, o trabalho de cuidado não remunerado e mal pago continuará a aflingir o Brasil.
Sob um segundo olhar, é de suma importância atenuar que, a negligência estamental vem sendo omissa em relação ao trabalho não remunerado e mal pago para as mulheres. Segundo o “Repositório”, quando se trata de “Trabalho ao cuidado”, o sexo feminino logo é associado aos afazeres, tornando-se um certo machismo, por acharem que somente as mulheres podem realizar esse trabalho, e o governo com sua omissão faz pouco caso de mudar essa percepção. Logo, é ilógico pensar que, num país que se consagra desenvolvido a negligência estamental seja colocada em segundo plano.
Para amenizar o problema, o Ministério Público deve mostrar-se eficaz nas leis criadas pelo governo, e claro, partir do cidadão conhecer e buscar seus direitos.