- 13 Nov 2023, 20:26
#126109
A obra "Brasil, país do futuro", de Stefan Zweig, retrata uma sociedade perfeita e idealizada, ou seja, sem mazelas sociais. Entretanto, o pensamento do autor se distancia da realidade brasileira, uma vez que desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher ainda existem. Com isso, há de ser analisados as causas que colaboram esse grave cenário: a negligência governamental e a má influência midiática.
Sob esse viés analítico, vale ressaltar que o descaso do Poder Público afeta o revés. Acerca disso, a Constituição Federal de 1988, em vigor no país, garante a todos os cidadãos o acesso a condições de trabalho dignas e ao bem-estar. No entanto, essas garantias não vêm sendo efetivadas, visto que a maior parte da população que trabalha com serviços de assistência é do sexo feminino e não recebe remuneração. Como exemplo disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) afirma que 75% das pessoas que trabalham com o cuidado de indivíduos e não recebem salário são do sexo feminino, resultado da negligência do entrave por parte do Estado. Logo, é inaceitável a permanência desse empecilho no corpo social brasileiro, pois não efetiva o que foi garantido na Carta Magna, não assegurando à população feminina o direito ao trabalho justo.
Outrossim, nota-se que a indiligência da mídia potencializa essa conjuntura. Diante desse contexto, o sociólogo Pierre Bourdieu denuncia que "o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve se tornar mecanismo de opressão". Nessa perspectiva, é observado que os veículos de comunicação, pautados em um viés lucrativo, valorizam o engajamento de seus conteúdos, marginalizando, assim, a abordagem de situações que evocam a atenção do público, tal como acontece com o problema da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher. Desse modo, é necessário a quebra desses paradigmas, tendo em vista que a pouca visibilidade midiática direcionada a essa problemática leva ao seu agravamento.
Medidas, portanto, precisam ser tomadas para mitigar os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher em território nacional. Para tanto, o Governo Federal, instância máxima administração pública, deve criar órgãos de fiscalização das condições trabalhistas. Isso acontecerá por meio da destinação de verbas, a fim de que todo o povo verde-amarelo goze dos benefícios de um trabalho pleno. Assim, a realidade brasileira se aproximará do pensamento de Zweig.
Sob esse viés analítico, vale ressaltar que o descaso do Poder Público afeta o revés. Acerca disso, a Constituição Federal de 1988, em vigor no país, garante a todos os cidadãos o acesso a condições de trabalho dignas e ao bem-estar. No entanto, essas garantias não vêm sendo efetivadas, visto que a maior parte da população que trabalha com serviços de assistência é do sexo feminino e não recebe remuneração. Como exemplo disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) afirma que 75% das pessoas que trabalham com o cuidado de indivíduos e não recebem salário são do sexo feminino, resultado da negligência do entrave por parte do Estado. Logo, é inaceitável a permanência desse empecilho no corpo social brasileiro, pois não efetiva o que foi garantido na Carta Magna, não assegurando à população feminina o direito ao trabalho justo.
Outrossim, nota-se que a indiligência da mídia potencializa essa conjuntura. Diante desse contexto, o sociólogo Pierre Bourdieu denuncia que "o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve se tornar mecanismo de opressão". Nessa perspectiva, é observado que os veículos de comunicação, pautados em um viés lucrativo, valorizam o engajamento de seus conteúdos, marginalizando, assim, a abordagem de situações que evocam a atenção do público, tal como acontece com o problema da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher. Desse modo, é necessário a quebra desses paradigmas, tendo em vista que a pouca visibilidade midiática direcionada a essa problemática leva ao seu agravamento.
Medidas, portanto, precisam ser tomadas para mitigar os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher em território nacional. Para tanto, o Governo Federal, instância máxima administração pública, deve criar órgãos de fiscalização das condições trabalhistas. Isso acontecerá por meio da destinação de verbas, a fim de que todo o povo verde-amarelo goze dos benefícios de um trabalho pleno. Assim, a realidade brasileira se aproximará do pensamento de Zweig.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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