um intenso processo de divisão social
do trabalho e preconceito, estabelece
cada vez mais diferenças entre
trabalhos sociais e suas funções. Entre
essas negligências, o trabalho braçal é
o mais desvalorizado pela maioria da
população, em especial os garis, cujo
serviço é essencial para o bem-estar
da sociedade e limpeza coletiva. Esse
fenômeno de invisibilidade social foi o
objeto de estudo do psicólogo social
Fernando Braga da Costa, que ao
investigar as condições de trabalho
dos garis, revelou não apenas as
dificuldades, mas também a questão
fundamental sobre a percepção
humana e a estrutura de nossa
sociedade. O estudo realizado por Fernando Braga
da Costa sobre a invisibilidade social
dos garis revela a crítica profunda as
desigualdades que permeiam a
sociedade. A pesquisa mostra que, mesmo em instituições acadêmicas
como a USP, trabalhadores braçais são
frequentemente desumanizados e
tratados com indiferença refletindo
uma descriminalização que vai além
de atitudes individuais, E Braga diz ter
descoberto, "que um simples bom dia,
que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal
da própria existência." o psicólogo ainda completa, "professores que me
abraçavam na USP, passavam por mim,
não me reconheciam por causa do
uniforme. As vezes esbarram no meu
ombro e, sem ao menos pedir
desculpas, seguiam me ignorando,
como se tivessem encostado em um
poste, ou em um orelhão." Essa experiência vivida por Fernando
traz um olhar diferente para a
sociedade, mostrando o desprezo
voltado a trabalhadores braçais que
são essenciais para nossa sociedade
e ainda trás um ensinamento para todos, mostrando que esses
trabalhadores também são pessoas e
não são invisíveis, tem nome e
sentimentos. Braga enfatiza
necessidade de reavaliar o valor social
do trabalho, reconhecendo a dignidade
de todos os profissionais, gestos
simples, como cumprimentar um gari,
podem ser vistos como formas de
respeito e reconhecimento,
contribuindo para superar a
invisibilidade e construir uma
sociedade mais justo e igualitária.
Assim, é fundamental promover uma
mudança de postura em relação aos
trabalhadores braçais, valorizando-os
não apenas pelo seu papel funcional,
mas pelo ser humano que são.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com estrutura sintática mediana para o grau de escolaridade exigido, porém com alguns desvios morfossintáticos, de pontuação, de grafia ou de emprego do registro adequado ao tipo textual.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Embora ainda possa apresentar alguns problemas no desenvolvimento das ideias, o tema, em seu texto, é bem desenvolvido, com indícios de autoria e certa distância do senso comum demonstrando bom domínio do tipo textual exigido.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora, de forma mediana, pouco consistente, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
Competência 1: Há erros de concordância e ortografia, como "sociedade moderno" (correto: moderna), "descriminalização" (correto: desumanização), "trás" (correto: traz), "mais justo" (correto: justa) e repetição de certas frases. Sugere-se revisar a concordância nominal e verificar palavras homófonas.
Competência 2: O tema é bem explorado, mas repete passagens, o que não agrega ao desenvolvimento. É importante diversificar a discussão.
Competência 3: Argumentos são claros, mas a repetição de informações já apresentadas pode ser evitada, fortalecendo o texto.
Competência 4: Há certo uso eficiente de conectivos, mas há passagens confusas. Revisar a estruturação do texto pode melhorar o fluxo.
Competência 5: A proposta de intervenção deve ser mais detalhada; mencionar quem deve promover a mudança e como efetivamente implementar essa reavaliação social.
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