Em 1988, a Constituição Federal foi promulgada com vistas a garantir aos indivíduos os seus direitos fundamentais, como a igualdade perante a lei. Observa-se, todavia, que o desafio para a valorização da herança africana no Brasil impede a plena concretização de tal objetivo ao configurar uma grave problemática a ser enfrentada na sociedade brasileira. À vista disso, urge analisar como principais causas a negligência estatal e a mentalidade preconceituosa.
É válido ressaltar, outrossim, que a manutenção do inferno é resultado também da falha legislativa no processo de valorização da herança africana. Nesse sentido, para o filósofo Thomas Hobbes, no qual afirma que é responsabilidade do Estado oferecer meios que garantam o avanço de toda coletividade. No entanto, o ideal hobbesiano não é visualizado no atual panorama governamental, nota-se que o governo contraria Hobbes ao não criar políticas públicas que busquem minimizar o revés da valorização das crenças afro. Com o resultado, essa representação governamental contribui para o desconhecimento da cultura ocasionando na barreira da valorização da herança africana. Logo, é elementar o envolvimento da máquina pública para abrir o reconhecimento de valorizar as tradições no Brasil.
Em função desse cenário, vale destacar, antes de tudo, a mentalidade arcaica como agravante do desafio para a valorização da herança africana. Nesse viés, de acordo ao renomado filósofo Platão, no "mito da caverna", defende que as pessoas vivem no mundo das sombras, acorrentadas em ignorâncias e preconceitos. Sob essa lógica, o pensamento de Platão pode ser associado ao cenário vigente visto que, a população brasileira permanece presa aos pensamentos errôneos ao não buscarem se conscientizar por meio de informações e pela história sobre a importância da valorização da herança afro, o que, consequentemente, ocasiona na lacuna para valorizar o legado africano isso se comprova ausência de informações da mídia sobre a história dos povos africanos. Assim, enquanto a falha da máquina pública se mantiver, difícil será reverter o desafio.
Portanto, infere-se a necessidade de combater o desafio para valorização da herança africana. Dessa forma, os agentes midiáticos, deve divulgar informações, sobre tudo vírgulas com tintas por costumes culturas afrodescendentes, por meio de publicações em mídias sociais, com intuito de conscientizar os cidadãos. Além disso, o governo - órgão responsável pelo bem de todos - deve, por intermédio, de políticas públicas que busquem minimizar a lacuna para valorizar as crenças africanas. Com essas medidas, será efetivado que preconiza a Constituição Federal.