No contexto antigo, "burguês" era o nome dado aos comerciantes que habitavam os burgos (cidades medievais) que, em algum momento, tomaram o lugar da nobreza e exigiam espaço na política por meio de revoluções. Contudo, atualmente a burguesia é conhecida como uma classe de elite oposta ao proletariado, seja em característica, seja em interesses. A explicação foi dada por Karl Marx, sociólogo alemão, que aponta os inúmeros malefícios dessa classe.
Apesar dos feitos no passado, burgueses se mantêm quase que exclusivamente da exploração do trabalhador, sendo apoiados por um sistema tão prejudicial, quanto quem se beneficia dele: o capitalismo. Essa prática leva a problemas ambientais graves, crescimento da desigualdade social e até desenvolvimento de transtornos devido ao trabalho excessivo, como o Burnout.
Além disso, os favorecidos por esse sistema são verdadeiros parasitas, visto que sugam dos trabalhadores os recursos produzidos com suor e sangue. A busca incessante por lucro traz ações desumanas, como trabalho análogo à escravidão, contendo serviços precarizados, perigosos, sem segurança e com remuneração baixíssima. É válido lembrar que, na sociedade capitalista é praticamente impossível enriquecer vindo da pobreza. A nova nobreza sempre recebe seu sustento às custas dos pobres, herdando ou, em raros casos mediante a esportes, internet, músicas, entre outros.
Sendo assim, faz-se urgente uma nova revolução. Dessa vez realizada pela classe trabalhadora, buscando igualdade em um mundo opta por vinho para alguns e sede para a maioria. Seria necessário taxar grandes fortunas e heranças, visto que não contribuem de fato para a sociedade. Cerca de 65% desse dinheiro poderia ser utilizado em investimentos à civilização, mas não acabaria com os recursos de um bilionário, por exemplo. Essa decisão deve ser tomada pelo Supremo Tribunal Federal e, se necessário, sofrendo pressão do povo. O rico não trabalha, porém, vive sempre às custas do trabalhador.