- 15 Fev 2024, 21:06
#127399
Conforme ensinou Freud, o pai da psicanálise e um dos maiores gênios do século XX, apenas 10% do comportamento humano se dar de modo consciente, sendo que, os 90% restantes acontecem no plano do nosso inconsciente e, neste caso, por uma questão de lógica, sem a menor possibilidade de controle da nossa parte. Levando em conta essa afirmação, imaginar uma situação em que o turbilhão de dados publicados a cada segundo na internet possa ser controlado de modo a manipular o comportamento das pessoas, é algo deveras assustador.
Além das limitações naturais descritas pela ciência para a mente humana, ainda nos deparamos com a fragilidade da educação oferecida aos cidadãos que, com seus crônicos e habituais problemas de instrução formal, que vão desde a incapacidade de interpretar um simples texto que se lê até ao analfabetismo na sua mais cruel expressão. A qualidade e o acesso à educação, em nosso país, infelizmente, apesar de ser um dever do Estado, nos termos da Constituição, ainda não é um direito de todos.
Associando-se de modo maléfico a esse quadro deprimente, há também a ação deliberada consciente e arquitetada por grupos políticos e econômicos que, interessados em explorar e tirar proveito da ingenuidade e da falta de formação das grandes massas, pautam as informações que vão ter prioridade nas redes sociais e levam multidões a acreditar, a se comportar e a consumir suas ideias e seus produtos. Assim se produz a alienação por meio de uma manipulação planejada nos bastidores e levada a público via internet.
Neste sentido, hoje a colocação em prática, por parte das autoridades constituídas e das instâncias de poder, de políticas públicas que tornem a educação uma prioridade, pois, certamente, a exemplo do que acontece em todos os países que investiram no conhecimento, tais como a Coreia do Sul e Finlândia, dentre outros, as pessoas pessoas são bem menos vulneráveis á manipulação. É preciso estar vigilante para o que acontece com a educação, pois, no final das contas, parafraseando o mestre Paulo Freire, "seria uma grande ingenuidade esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às classes dominadas perceber as injustiças sociais de maneira crítica."
Além das limitações naturais descritas pela ciência para a mente humana, ainda nos deparamos com a fragilidade da educação oferecida aos cidadãos que, com seus crônicos e habituais problemas de instrução formal, que vão desde a incapacidade de interpretar um simples texto que se lê até ao analfabetismo na sua mais cruel expressão. A qualidade e o acesso à educação, em nosso país, infelizmente, apesar de ser um dever do Estado, nos termos da Constituição, ainda não é um direito de todos.
Associando-se de modo maléfico a esse quadro deprimente, há também a ação deliberada consciente e arquitetada por grupos políticos e econômicos que, interessados em explorar e tirar proveito da ingenuidade e da falta de formação das grandes massas, pautam as informações que vão ter prioridade nas redes sociais e levam multidões a acreditar, a se comportar e a consumir suas ideias e seus produtos. Assim se produz a alienação por meio de uma manipulação planejada nos bastidores e levada a público via internet.
Neste sentido, hoje a colocação em prática, por parte das autoridades constituídas e das instâncias de poder, de políticas públicas que tornem a educação uma prioridade, pois, certamente, a exemplo do que acontece em todos os países que investiram no conhecimento, tais como a Coreia do Sul e Finlândia, dentre outros, as pessoas pessoas são bem menos vulneráveis á manipulação. É preciso estar vigilante para o que acontece com a educação, pois, no final das contas, parafraseando o mestre Paulo Freire, "seria uma grande ingenuidade esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às classes dominadas perceber as injustiças sociais de maneira crítica."