- 19 Ago 2024, 10:53
#132796
O quadro expressionista "O Grito", do pintor norueguês Edward Munch, retrata a inquietude, o medo e a desesperança refletidos no semblante de um personagem envolto por um atmosfera de profunda desolação. Para além da obra, nota-se que, no tecido brasileiro contemporâneo, o sentimento de milhares de indivíduos assolados pela inviabilidade na manutenção de seus direitos perantes mudanças climáticas é, amiudamente, semelhante ao ilustrado pelo autor. Tal desafio decorre, sobretudo, devido à desassistência estatal e ao silenciamento das camadas sociais.
Nesse prisma, há de se contestar a precária atuação das autoridades enquanto catalisador da limitação de direitos à coletividade. Nesse viés, consoante à máxima de Milton Santos, em sua obra "Cidadanias Mutiladas", a cidadania atinge a plenitude de sua eficácia quando os direitos sociais são homogeneamente desfrutados, em sua totalidade. No entanto, a passividade da máquina pública distancia os brasileiros desassistidos, dado o interesse monetário desse setor em detrimento da elaboração de políticas de proteção ao meio ambiente devido ao impacto individual e em larga escala de recursos naturais usufruídos por empresas, as quais influenciam, veementemente, na degradação de meios já comprometidos pelos hábitos irresponsáveis do homem moderno, visto que o empenho dos povos originários na preservação de biomas não tem sido devidamente valorizado pela nação. Por consequência da omissão estrutural, toda a população mundial permanece refém do despreparo dos órgãos competentes no tangente ao controle dessa conjuntura, fazendo-se imprescindível a recorrente cobrança de ONGs – organizações não governamentais – por efetivas transformações na dissolução desse flagelo.
Outrossim, é igualmente preciso apontar a carência de debates coletivos como outro fator que contribui para a manutenção da invisibilidade desse óbice. Posto isso, é conveniente abordar que todas as pessoas têm o direito a um meio ambiente saudável, segundo a assembleia geral da ONU. Diante de tal exposto, percebe-se a postura degradante dos indivíduos o isolar esse problema a discursos dentro do convívio social, em decorrência de uma mentalidade historicamente distorcida nutrida também por veículos de comunicação, que selecionam os conteúdos que os telespectadores irão consumir, demonstrando não só inexistência de informações pertinentes transmitidas, mas também a cegueira societária. Decerto, uma vez que o tema não se torna pauta, este passa a não ter importância para determinada bolha da esfera social.
Dessarte, denota-se a urgência de propostas governamentais que transfigurem essa realidade. Logo, compete ao Governo Executivo Federal articular a criação de leis de proteção aos biomas nacionais e aos povos indígenas – verdadeiros donos da Terra –, as quais serão submetidas a votação na Câmara dos Deputados. Isso será feito por meio de verbas governamentais e apoio de camadas engajadas com pautas ambientais, com o fito de promover a fiscalização de regiões afetadas pelo desgaste de recursos, assim como cobrar de grandes empresários a reposição e preservação de biomas explorados, cobrando, ainda, a adesão de medidas sustentáveis e a propagação de campanhas aos seus consumidores. Espera-se, assim, que os sofrimentos emocionais retratados por Munch delimitem-se apenas ao plano artístico.
Nesse prisma, há de se contestar a precária atuação das autoridades enquanto catalisador da limitação de direitos à coletividade. Nesse viés, consoante à máxima de Milton Santos, em sua obra "Cidadanias Mutiladas", a cidadania atinge a plenitude de sua eficácia quando os direitos sociais são homogeneamente desfrutados, em sua totalidade. No entanto, a passividade da máquina pública distancia os brasileiros desassistidos, dado o interesse monetário desse setor em detrimento da elaboração de políticas de proteção ao meio ambiente devido ao impacto individual e em larga escala de recursos naturais usufruídos por empresas, as quais influenciam, veementemente, na degradação de meios já comprometidos pelos hábitos irresponsáveis do homem moderno, visto que o empenho dos povos originários na preservação de biomas não tem sido devidamente valorizado pela nação. Por consequência da omissão estrutural, toda a população mundial permanece refém do despreparo dos órgãos competentes no tangente ao controle dessa conjuntura, fazendo-se imprescindível a recorrente cobrança de ONGs – organizações não governamentais – por efetivas transformações na dissolução desse flagelo.
Outrossim, é igualmente preciso apontar a carência de debates coletivos como outro fator que contribui para a manutenção da invisibilidade desse óbice. Posto isso, é conveniente abordar que todas as pessoas têm o direito a um meio ambiente saudável, segundo a assembleia geral da ONU. Diante de tal exposto, percebe-se a postura degradante dos indivíduos o isolar esse problema a discursos dentro do convívio social, em decorrência de uma mentalidade historicamente distorcida nutrida também por veículos de comunicação, que selecionam os conteúdos que os telespectadores irão consumir, demonstrando não só inexistência de informações pertinentes transmitidas, mas também a cegueira societária. Decerto, uma vez que o tema não se torna pauta, este passa a não ter importância para determinada bolha da esfera social.
Dessarte, denota-se a urgência de propostas governamentais que transfigurem essa realidade. Logo, compete ao Governo Executivo Federal articular a criação de leis de proteção aos biomas nacionais e aos povos indígenas – verdadeiros donos da Terra –, as quais serão submetidas a votação na Câmara dos Deputados. Isso será feito por meio de verbas governamentais e apoio de camadas engajadas com pautas ambientais, com o fito de promover a fiscalização de regiões afetadas pelo desgaste de recursos, assim como cobrar de grandes empresários a reposição e preservação de biomas explorados, cobrando, ainda, a adesão de medidas sustentáveis e a propagação de campanhas aos seus consumidores. Espera-se, assim, que os sofrimentos emocionais retratados por Munch delimitem-se apenas ao plano artístico.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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