- 30 Jul 2023, 10:48
#120032
No filme “Matilda”, é retratado a historia de uma garota de 6 anos com habilidades psicocinéticas, mas que sofre diariamente, abusos físicos e psicológicos tanto no ambiente familiar, dos pais e irmão, quando na escola, onde os alunos são punidos de maneira severa e abusiva. Tal cenário, infelizmente, deixa a ficção para se tornar recorrente no Brasil contemporâneo, onde a violência infantil, embora proibida, é banalizada e praticada como forma de educar e punir por meio dos responsáveis. Tal pratica é negativa, pois é ineficaz e gera traumas as crianças e adolescentes vitimados, perpetuando, assim, a cultura de violência. Logo, urgem medidas sociogovernamentais, a fim de superar os desafios mencionados.
De inicio, é importante observar a naturalização desses maus-tratos, principalmente, quando relacionados à educação e disciplina, como forma de forçar as crianças e adolescentes a se adequarem ao meio ou regras individuais dos responsáveis. Na serie, “Anne With an E”, o personagem Cole era frequentemente atacado tanto de maneira fisica quando verbal no ambiente escolar, principalmente dentro do conceito de justiça individual do professor, mas que era permitido pela banalização da violência. Essa visão se relaciona, lamentavelmente, a realidade brasileira onde até o ano de 1980, a palmatoria – instrumento de madeira usado para golpear como forma de punição – era utilizada nas escolas, evidenciando a naturalização da convivência com a violência como forma de educação.
Além disso, é evidente que os traumas das crianças vitimadas não são passageiros e levam a estigmas que precisam ser lidados na fase adulta, além do perpetuamento dessa violência. No livro, “A Infância”, do escritor brasileiro Glaciliano Ramos, o conto “Um Cinturão” fala sobre o narrador-personagem que carrega sequelas da violência domestica sofrida por ele na infância, que o faz ter problemas, em maioria psicológicos, engatilhados por qualquer cenário de agressão. Na contemporaneidade, o conto de Glaciliano é a vivencia de milhares de brasileiros marcados pelos maus-tratos, pois segundo o psicanalista Paulo Endo, os traumas da violência na infância são profundo e durão muito tempo para serem superados. Logo, uma realidade de maus-tratos na infância leva, ocasionalmente, a reprodução do comportamento, em que as vitimas se tornam responsáveis violentos, visto o enraizamento desses hábitos.
Portanto, faz-se necessário superar os desafios que perpetuam os maus-tratos a crianças e adolescentes no Brasil. Por isso, cabe ao Estado garantir leis mais rígidas como a Lei Henry Borel, que preserva a proteção ao infantil, além de assegurar o cumprimento e a fiscalização de denúncias de maneira severa com o Conselho Tutelar. Ademais, é fundamental que instituições governamentais e ONGs realizem campanhas de prevenção nas escolas, ensinando o reconhecimento a violência, tanto física, psicológica e sexual, a fim de que as crianças e os adolescentes possam reconhecer e pedir ajuda caso passem por situações semelhantes. Deste modo, os maus-tratos podem ser minimizados e a infância saudável pode ser preservada no Brasil.
De inicio, é importante observar a naturalização desses maus-tratos, principalmente, quando relacionados à educação e disciplina, como forma de forçar as crianças e adolescentes a se adequarem ao meio ou regras individuais dos responsáveis. Na serie, “Anne With an E”, o personagem Cole era frequentemente atacado tanto de maneira fisica quando verbal no ambiente escolar, principalmente dentro do conceito de justiça individual do professor, mas que era permitido pela banalização da violência. Essa visão se relaciona, lamentavelmente, a realidade brasileira onde até o ano de 1980, a palmatoria – instrumento de madeira usado para golpear como forma de punição – era utilizada nas escolas, evidenciando a naturalização da convivência com a violência como forma de educação.
Além disso, é evidente que os traumas das crianças vitimadas não são passageiros e levam a estigmas que precisam ser lidados na fase adulta, além do perpetuamento dessa violência. No livro, “A Infância”, do escritor brasileiro Glaciliano Ramos, o conto “Um Cinturão” fala sobre o narrador-personagem que carrega sequelas da violência domestica sofrida por ele na infância, que o faz ter problemas, em maioria psicológicos, engatilhados por qualquer cenário de agressão. Na contemporaneidade, o conto de Glaciliano é a vivencia de milhares de brasileiros marcados pelos maus-tratos, pois segundo o psicanalista Paulo Endo, os traumas da violência na infância são profundo e durão muito tempo para serem superados. Logo, uma realidade de maus-tratos na infância leva, ocasionalmente, a reprodução do comportamento, em que as vitimas se tornam responsáveis violentos, visto o enraizamento desses hábitos.
Portanto, faz-se necessário superar os desafios que perpetuam os maus-tratos a crianças e adolescentes no Brasil. Por isso, cabe ao Estado garantir leis mais rígidas como a Lei Henry Borel, que preserva a proteção ao infantil, além de assegurar o cumprimento e a fiscalização de denúncias de maneira severa com o Conselho Tutelar. Ademais, é fundamental que instituições governamentais e ONGs realizem campanhas de prevenção nas escolas, ensinando o reconhecimento a violência, tanto física, psicológica e sexual, a fim de que as crianças e os adolescentes possam reconhecer e pedir ajuda caso passem por situações semelhantes. Deste modo, os maus-tratos podem ser minimizados e a infância saudável pode ser preservada no Brasil.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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