- 26 Set 2023, 23:26
#122314
No livro "A Ilha Perdida" dois jovens, além de terem que lidar com um ambiente desconhecido, encaram um perigo que nunca antes viram: a fome. Tal obra apresenta um problema real no cotidiano de muitos brasileiros e, apesar da gravidade, são poucas as ações tomadas no combate à insegurança alimentar. Nesse sentido, é fulcral analisar as raízes do entrave, que é perpetuado pela omissão estatal e acentua as lacunas sociais.
De início, o Estado se mantém inerte diante da indisponibilidade alimentícia no Brasil. Lilia Schwarcz disserta - em "Sobre o Autoritarismo Brasileiro" - como o poder político nacional age com eufemismo, invisibilizando diversos problemas existentes. Desse mesmo modo, o caso da insegurança alimentar permanece sem estratégias efetivas para a sua mitigação, devido à imobilidade do governo quanto à situação. Logo, não é possível combater a problemática brasileira sem o auxílio da própria Federação.
Ademais, a ausência de uma garantia alimentar corrobora para a desigualdade existente no Brasil. Nesse sentido, ressalva-se a função primordial da Constituição Federal de 1988 de promover a equidade entre os cidadãos. Porém, a falta de um meio de extinguir a segregação baseada na capacidade de se alimentar vai de encontro com o objetivo da norma constitucional, pois tornar a alimentação exclusiva à uma parcela da população apenas aumenta o abismo de oportunidades entre os brasileiros. Depreende-se, então, que um Brasil ausente de desigualdades continuará sendo uma utopia enquanto não for combatida a discriminação alimentar.
Portanto, medidas são necessárias para enfrentar a frequência da insegurança alimentar no Brasil. Nisso, o poder mandante brasileiro deve tornar de acesso fácil e geral a alimentação, com isso se dando por meio da criação de centros alimentícios, em que serão destinadas verbas e doações para o funcionamento, a fim de que o ato de se alimentar se torne disponível e assegurado à qualquer cidadão. Desse modo, o perigo da fome gradualmente deixará de ser recorrente no contexto brasileiro
De início, o Estado se mantém inerte diante da indisponibilidade alimentícia no Brasil. Lilia Schwarcz disserta - em "Sobre o Autoritarismo Brasileiro" - como o poder político nacional age com eufemismo, invisibilizando diversos problemas existentes. Desse mesmo modo, o caso da insegurança alimentar permanece sem estratégias efetivas para a sua mitigação, devido à imobilidade do governo quanto à situação. Logo, não é possível combater a problemática brasileira sem o auxílio da própria Federação.
Ademais, a ausência de uma garantia alimentar corrobora para a desigualdade existente no Brasil. Nesse sentido, ressalva-se a função primordial da Constituição Federal de 1988 de promover a equidade entre os cidadãos. Porém, a falta de um meio de extinguir a segregação baseada na capacidade de se alimentar vai de encontro com o objetivo da norma constitucional, pois tornar a alimentação exclusiva à uma parcela da população apenas aumenta o abismo de oportunidades entre os brasileiros. Depreende-se, então, que um Brasil ausente de desigualdades continuará sendo uma utopia enquanto não for combatida a discriminação alimentar.
Portanto, medidas são necessárias para enfrentar a frequência da insegurança alimentar no Brasil. Nisso, o poder mandante brasileiro deve tornar de acesso fácil e geral a alimentação, com isso se dando por meio da criação de centros alimentícios, em que serão destinadas verbas e doações para o funcionamento, a fim de que o ato de se alimentar se torne disponível e assegurado à qualquer cidadão. Desse modo, o perigo da fome gradualmente deixará de ser recorrente no contexto brasileiro
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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