Com frequência, discute-se sobre as propagandas enganosas na sociedade brasileira e é notório que esta vem causando muitos problemas em diversas classes sociais assim no Brasil como no mundo todo à tempos atrás, mas que vem se intensificando com o avanço constante da tecnologia. Enganando pessoas em golpes, esquemas de pedofila e até mesmo tráfico humano, como podemos ver atualmente pela TV em reportagens e novelas.
Como podemos ver, um dos grandes motivos que influenciam esta questão é o grande desenvolvimento tecnológico que a sociedade teve ao longo dos anos desde a revolução industrial em meados do século XVIII. Um exemplo que podemos usar é o do Deepfake, uma técnica de síntese de imagens ou sons humanos baseadas em técnicas de inteligência artificial, mais usada para combinar uma fala qualquer a um vídeo já existente.Essa técnica é mostrada mais afundo na novela Travessia, onde duas personagens mulheres são vítimas da Deepfake em uma fakenews sobre o roubo de um bebê e em uma uma proposta para modelar de influenciadora digital que, na verdade, era um homem de um esquema de pedofilia.
As propagandas enganosas vem impactando diretamente na sociedade brasileira em forma de golpes do Pix, propagandas exageradas de produtos que não entregam o que prometem e principalmente na política,sendo o meio mais forte de se influenciar uma sociedade desde os primórdios da humanidade. Como foi mostrado ao povo brasileiro lá na época da Ditadura, onde por meio de um decreto do Presidente Getúlio Vargas foi criado o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) em 1939, cujo órgão serviu como instrumento de censura e propaganda do governo durante o Estado Novo que fossem promover a ideologia de que o Brasil estava perfeito e em pleno desenvolvimento.
Sendo assim, as mediadas de intervenção devem vir diretamente da população e do Estado como denuncias para órgãos competentes, como o PROCON e/ou Ministério Público nos casos dos produtos e serviços que não cumprem com o prometido. E principalmente a criação de novas leis, o aumento da proteção digital -com ênfase nas crianças e adolescentes, dos quais são mais susceptíveis a serem vítimas de pedofilia nas redes sociais- e também a proteção policial, nos casos onde o golpe já foi dado. Assim conscientizando e protegendo a sociedade dos golpes das propagandas enganosas.