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Por Sarahsfn
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De acordo com o IBGE, a região Sudeste é a mais populosa do Brasil, abrigando uma diversidade de grupos sociais. Entre esse grupos, encontram-se as populações marginalizadas, incluindo indivíduos em situação de vulnerabilidade social. Nesse sentido, é fundamental analisar a questão a partir da invisibilização gerada pelo preconceito social e a ineficiência estatal.
Nesse sentido, o preconceito social afeta frequentemente aqueles envolvidos com o abuso de substâncias, exacerbando sua marginalização e limitando suas oportunidades profissionais. Nesse contexto, a ACREPOM (Associação dos Catadores e Recicladores de Papel e Outros Materiais), desempenha um papel significativo ao oferecer suporte e oportunidades de trabalho para esses indivíduos. Embora a associação atue de forma proativa para enfrentar esses desafios, a integração efetiva desses sujeitos ainda enfrenta dificuldades persistentes.
Além disso, o cenário contínuo desse grupo marginalizado é reforçado pelo poder público. Conforme estipulado pela lei 14.821, de 2021, que estabelece medidas de proteção e reintegração para cidadãos em situação de precariedade, ainda há desafios persistentes na reintegração eficiente devido a persistência de obstáculos estruturais e sociais como carência de recursos e apoios adequados, desigualdade estrutural e administração inadequada das políticas estabelecidas por lei.
Dado o exposto, conclui-se que a situação dos moradores de rua deve ser revertida. Logo, cabe as Organizações não Lucrativas promover uma ampla campanha de conscientização voltada à sociedade, para a promoção da empatia e para a quebra de preconceitos. Outrossim, é dever do estado, especificamente à gestão municipal, empreender projetos que viabilizem residências a essa população, juntamente com a oferta de formação profissional. Desse modo, será possível pronunciar dignidade a esse grupo e lhes devolver a cidadania.
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