A Revolução Francesa de 1789 foi o berço de todos os direitos e deveres constituídos na contemporaneidade, tais quais a liberdade e a igualdade. No entanto, a questão de pessoas que estão em situação de rua e incongruente com esses princípios históricos, com virtude de erros de entes públicos e coletivos. Assim, urge a análise precisa do imbróglio, a luz da questão.
Sob esse viés, cabe ressaltar, em primeiro plano, que o problema acontece por falhas governamentais. Dentro desse aspecto, o filósofo Platão afirma que a política é a esfera para realização do bem comum - o que não é levado a sério pelos estadistas. A escassez de políticas públicas eficientes agrava esse cenário. Muitas cidades brasileiras não possuem abrigos em números suficiente, tampouco investem em programas de reintegração social, contribuem para a permanência dessas pessoas nas ruas.
Outrossim, a descriminalização social, sendo essas pessoas em condição de rua, decorrente de fatores estruturais e conjunturas, como desemprego, problemas familiares e a dependência química, a falta de uma rede de apoio, associada à precariedade dos serviços públicos. A falta de empatia agrava o problema e perpetua o ciclo de exclusão.
Fica evidente, portanto, que são fundamentais a criação de alternativas para amenizar o impasse citado. Cabe o governo federal, em parceria com os estados e municípios, desenvolver, políticas públicas voltadas à população e situação de rua. Isso pode ser feito por meio da ampliação dos centros de acolhimento, Oferecendo não apenas abrigo, mas também suporte psicológico, tratamento médico e a capacitação profissional. Além disso, é essencial promover campanhas de conscientização que combatem o preconceito incentivem a solidariedade da sociedade civil. Assim, será possível garantir os direitos básicos dessas pessoas e promover sua reintegração social com dignidade.