Aristóteles, grande pensador da Antiguidade, defendia a importância do conhecimento para a obtenção da plenitude da essência humana. Nesse contexto, ao presenciar a necessidade de estratégias para promover o desenvolvimento sustentável no Brasil, vê-se que o princípio aristotélico não é alcançado, enquanto o consumo exagerado de produtos prejudiciais ao meio ambiente e a falta de campanhas governamentais ainda são fatores que prejudicam a construção de um ambiente ideal.
Inicialmente, é notório o grande consumo de produtos que são prejudiciais ao meio ambiente. Diante a isso, de acordo com Kant, é análoga a "menoridade intelectual", na qual caracteriza a falta de autonomia dos indivíduos sobre seus intelectos. Sob essa ótica, o fato sobredito é visto na sociedade brasileira, pois a população não toma atitudes comportamentais que tenham menos impacto a natureza. Nesse raciocínio, percebe-se que o cidadão, incapaz de assumir uma postura crítica, torna-se refém e, consequentemente, banaliza essa realidade.
Além disso, a falta de campanhas do governo para incentivar o consumo sustentável é um fator que dificulta a resolução do problema. Diante desse cenário, a teoria "Instituições Zumbis", de Zygmunt Bauman, diz que algumas instituições, como o Estado, estão perdendo sua função social, sendo "zumbis" pelo fato de manterem-se vivos, mas sem eficácia de intervenção. Nesse sentido, devido à falta de atuação governamental e social, continuará ocorrendo o aumento nos impactos ao meio ambiente. No entanto, é inadmissível que esse entrave continue a perdurar.
Infere-se, portanto, a necessidade de combater os problemas enfrentados para promover o desenvolvimento sustentável. Para isso, é necessário que o Estado, o qual sua função é cuidar do meio ambiente, fazer campanhas governamentais, por meio do Ministério do Meio Ambiente, a fim de incentivar a sociedade auxiliar o planeta Terra. Por fim, a população conseguirá sair da "menoridade intelectual" e, felizmente, concretizar as ideias aristotélicos.