De acordo com a pensadora brasileira Djamila Ribeiro, o primeiro passo para solucionar uma questão é tirá-la da invisibilidade. Porém, no contexto atual do Brasil, as pessoas em situação de pobreza enfrentam diversos desafios diariamente para conseguir benefícios básicos para a própria sobrevivência. Nesse sentido, essa problemática ocorre devido a falta de de soluções governamentais eficazes para resolução do mesmo.
Diante desse cenário, é importante pontuar que o problema deriva da baixa atuação dos setores governamentais responsáveis, no que concerne a criação de mecanismos que coíbam a desigualde social. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável pelo bem-estar social. Entretanto, tal fato não ocorre no Brasil devido a falta de atuação do Estado sobre o acumulo de bens e direitos que uma pessoa ou familia pode ter. Logo faz-se mister a reformulação dessa postural estatal de forma urgente.
Além disso, é importante ressaltar os descontos exorbitantes na folha de pagamento de um trabalhador comum e a concessão de créditos tributários para grandes empresas, apresentando uma inconsistência na contribuição de uma Pessoa Fisica e uma Pessoa Juridica. Tendo em vista o fato anterior, torna-se de extrema importância o debate sobre o aumento de benefícios governamentais para as pessoas em situações de pobreza e a taxação ou aumento da carga tributária para pessoas ricas ou milionárias.
Portanto, foi levado a cúpula do G20 a proposta de taxação de milionários e bilionários, criando um padrão de tributação internacional. Será de competência do Ministério da Fazenda a aplicação do tributo aos super-ricos, consequentemente aumentando o acumulo de receitas federais e também aumentando a disponibilidade de criação de novos benefícios para a população brasileira, assim revolucionando o futuro do País.